FUNDAMENTOS: O tumor glômico subungueal é neoplasia benigna de células glômicas. É mais freqüentemente observado como lesão solitária na falange distal dos quirodáctilos, representando de um a 4,5% das neoplasias das mãos. OBJETIVO: Avaliar os aspectos epidemiológicos e clínicos, os exames complementares, bem como prognóstico e tratamento com base em exames histopatológicos e métodos de imagem. MÉTODO: Foram estudados 20 casos de tumor glômico subungueal ocorridos no período de 1991 a 2003, nos ambulatórios de Dermatologia do Hospital das Clínicas e do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo. RESULTADOS: Os achados epidemiológicos deste estudo não diferiram significativamente do levantamento bibliográfico pesquisado. Confirmaram-se, na casuística analisada, preferência pelos quirodáctilos e maior acometimento em pacientes do sexo feminino. Histologicamente, os dados obtidos foram similares aos existentes na literatura. CONCLUSÕES: Os métodos de imagem não foram utilizados de maneira sistemática como auxiliares diagnósticos do tumor glômico, embora sejam de grande importância na confirmação e delimitação do tumor, especialmente a ressonância magnética de alta definição. As recidivas, consideradas raras, ocorreram em 15% dos casos, enfatizando a necessidade de acompanhamento pós-cirúrgico prolongado.
BACKGROUND: The subungual glomus tumor is a benign neoplasm of glomus cells, most frequently observed as a unique lesion on distal phalanx of fingers, and represents from 1 to 4.5% of hand neoplasms. OBJECTIVE: To evaluate the epidemiological and clinical aspects and diagnostic exams, such as histopathology and imaging methods. METHOD: Twenty cases of glomus tumor seen at the Dermatology Outpatient´s Clinics of Hospital das Clínicas and Hospital do Servidor Público Municipal of São Paulo, from 1991 to 2003, were studied. RESULTS: The epidemiological findings of this study did not significantly differ from the bibliographic search carried out. The preference for fingers and greater prevalence in women were confirmed in the patients observed. The histological data were similar to those in the literature. CONCLUSIONS: The imaging methods were not used in a systematic manner in diagnosis of glomus tumor, but they are very helpful to confirm and circumscribe the tumor, especially high definition magnetic resonance imaging. Although rare, relapses occurred in 15% of cases; thus there is no need for a prolonged surgical follow-up.