A artrite reumatoide (AR) é uma poliartrite inflamatória crônica que frequentemente causa progressiva destruição articular. O tratamento e o manejo da AR têm se baseado na identificação e na intervenção precoce da doença com medicamentos modificadores da doença (DMARDs). As alterações no tratamento têm resultado em melhora significativa para os pacientes, incluindo redução dos sintomas e dos sinais da doença, preservação articular e redução da progressão de lesões. Métodos de avaliação de resposta ao tratamento e predição do curso da doença são necessários. Em relação ao diagnóstico precoce da AR, estudos longitudinais demonstraram que a imagem por ressonância magnética (IRM) é mais sensível que a radiografia (RX) para demonstrar presença e progressão de erosões ósseas. Por outro lado, muitos fatores de pior prognóstico têm sido relacionados à AR, incluindo fatores demográficos, genéticos, clínicos, imunológicos e radiográficos. Este artigo apresenta a IRM na AR em relação ao seu valor no diagnóstico, no monitoramento e no prognóstico da doença.
Rheumatoid arthritis (RA) is a chronic inflammatory polyarthritis that often leads to progressive joint destruction and disability. The treatment and management of RA has been based on early identification of the disease and intervention with disease-modifying antirheumatic drugs (DMARDs). Changes in management have resulted in significant improvements for patients with RA, including reduction of signs and symptoms of disease, joint preservation, and reduction of structural damage progression. In addition, sensitive methods to assess treatment response and predict the course of disease are required. Regarding early diagnosis of RA, longitudinal studies have demonstrated that magnetic resonance imaging (MRI) is more sensitive than X-rays to demonstrate the presence and progression of bone erosions. On the other hand, many factors of poor prognostics have been linked to RA, including demographic, genetic, environmental, clinical, immunological, and radiographic. This paper presents considerations on the use of MRI in RA regarding diagnose, monitoring, and prognostic of disease.