Resumo Objetivo Estimar a prevalência e fatores associados à automedicação entre estudantes de cursos de graduação do interior do Amazonas. Métodos Estudo transversal com 694 estudantes de uma universidade pública do interior do Amazonas, entre março a julho de 2018. Definiu-se automedicação como uso de, no mínimo, um medicamento sem prescrição. Estimaram-se Odds Ratio (OR) e Intervalos de Confiança de 95% (IC 95%) pela Regressão Logística. Resultados Dos 694 graduandos, 483 indicaram consumo medicamentoso. Destes, 80,1% referiram automedicação. Os analgésicos foram os mais utilizados (51,8%) e os motivos que mais levaram a se automedicarem foram os problemas álgicos (54,3%). As variáveis “ter filhos” (OR: 1,83; IC 95%: 1,06-3,16) e “ter a prática de indicar medicamentos para terceiros” (OR: 2,38; IC 95%: 1,47-3,86) permaneceram independentemente associadas à automedicação. Conclusão Observou-se alta prevalência da automedicação entre os estudantes, evidenciando a necessidade de discussão sobre o uso racional de medicamentos no ambiente universitário.
Abstract Objective To estimate the prevalence and factors associated with self-medication among undergraduate students in the countryside of Amazonas. Methods Cross-sectional study with a total of 694 students from a public university in the countryside of Amazonas, between March and July 2018. Self-medication was defined as the use of at least one medication without a prescription. Odds Ratio (OR) and 95% Confidence Intervals (95% CI) were estimated by Logistic Regression. Results Of the 694 undergraduate students, 483 indicated drug use. Of these, 80.1% reported self-medication. Analgesics were the most used (51.8%) and the reasons that most led to self-medicating were pain problems (54.3%). The variables “having children” (OR: 1.83; 95% CI: 1.06-3.16) and “having the practice of recommending medication to other people” (OR: 2.38; 95% CI: 1.47 -3.86) remained independently associated with self-medication. Conclusion There was a high prevalence of self-medication among students, highlighting the need for discussion about the rational use of medication in the university environment.
Resumen Objetivo Estimar la prevalencia y factores asociados con la automedicación entre estudiantes de cursos universitarios del interior del estado de Amazonas. Métodos Estudio transversal con 694 estudiantes de una universidad pública del interior del estado de Amazonas, entre marzo a julio de 2018. Se definió la automedicación como el uso de, como mínimo, un medicamento sin prescripción. Se estimaron Odds Ratio (OR) e Intervalos de Confianza del 95 % (IC 95 %) por Regresión Logística. Resultados De los 694 estudiantes universitarios, 483 indicaron un consumo medicamentoso. De estos, 80,1 % mencionaron automedicación. Los analgésicos fueron los más utilizados (51,8 %) y los motivos que más llevaron a la automedicación fueron los problemas álgicos (54,3 %). Las variables “tener hijos” (OR: 1,83; IC 95 %: 1,06-3,16) y “tener la práctica de indicar medicamentos a terceros” (OR: 2,38; IC 95 %: 1,47-3,86) permanecieron independientemente asociadas a la automedicación. Conclusión Se observó alta prevalencia de automedicación entre los estudiantes, evidenciando la necesidad de discusión sobre el uso racional de medicamentos en el ambiente universitario.