O objetivo deste trabalho foi explorar as experiências de famílias no processo de inclusão escolar de crianças com síndrome de Down, com vistas à promoção de saúde dessas famílias. Trata-se de um estudo de casos múltiplos, de abordagem qualitativa, em que participaram onze famílias de crianças com síndrome de Down. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada e submetidos à análise de conteúdo. Os resultados demonstraram que, na perspectiva dos participantes, os professores não estão preparados para a inclusão, porém, ainda assim, esse processo vem se demonstrando benéfico na educação infantil. Ficou evidente a necessidade de articulação entre os setores da educação e saúde e de uma mudança de paradigma no modelo educacional. A pesquisa aponta aspectos que merecem atenção por parte dos profissionais envolvidos, de modo a tornar a inclusão um processo a ser vivido da melhor forma possível.
This study aimed to explore families' experiences in the educational inclusion process of children with Down's syndrome, with a view to promoting the health of these families. A multiple case study was developed with a qualitative approach, involving 11 families of children with Down's syndrome. Data were collected through semistructured interviews and analyzed through content analysis. The results demonstrated that, from the participants' perspective, teachers are not prepared for this inclusion but, nevertheless, this process reveals to benefit child education. The need for articulation between education and health sectors and a change in the educational model paradigm were evidenced. The research appoints aspects which the professionals involved should pay attention to, in order to make the inclusion a process to be lived as best as possible.
La finalidad fue explorar las experiencias de familias en el proceso de inclusión escolar de niños con síndrome de Down, para promover la salud de esas familias. Se trata de un estudio de casos múltiples, con aproximación cualitativa, en que participaron 11 familias de niños con síndrome de Down. Los datos fueron recolectados mediante entrevista semiestructurada y analizados con análisis de contenido. Los resultados demostraron que, en la perspectiva de los participantes, los profesores no están preparados para la inclusión. Sin embargo, ese proceso viene mostrándose benéfico en la educación infantil. Se quedó evidente la necesidad de articulación entre los sectores de educación y salud y un cambio de paradigma en el modelo educacional. La investigación apunta aspectos que merecen atención de la parte de los profesionales involucrados, de manera a hacer de la inclusión un proceso a ser vivida de la mejor forma posible.