Nos chamados tempos modernos a lei é um elemento fundamental à organização social, articulada pela produção do homem livre, do cidadão, governado por dispositivos de disciplina e segurança. Para fazê-los funcionar, liberdade e controle são noções centrais, fundamentos da segurança, cuja existência apenas é possível se produzida a insegurança. Uma relação segundo a qual a insegurança convoca a segurança e esta a justiça com os aparelhos que lhe subsidiam. A partir das análises propostas por Michel Foucault constata-se que a judicialização é uma perspectiva que incentiva a insegurança para vender segurança como condição para o controle no mundo do capital: alimenta-se uma indústria de insegurança e um espaço de lucro. Relações cotidianas permitem pensar a produção da insegurança como estratégia financeira e de controle biopolítico, acionada por um amplo exército composto inclusive pela universidade, e um mercado de venda de segurança, que vai do incentivo ao medo às vias de fato das armas.
In so-called modern times, the law is a fundamental element for social organization, articulated by the production of the free man, the citizen, governed by devices of discipline and security, which existence is just possible if produced the insecurity. A relationship according to which the insecurity calls the security and this one the justice with its apparatus to subsidize it. From the analysis proposed by Michel Foucault, we can note that the judicialization is a perspective that encourages the insecurity to sell security as a condition for the capitals' world control: it feeds on an industry of insecurity and a profit space. Everyday relationship allow us to think the production of insecurity as a financial and bio political strategy, driven by a large army composed also by the University, and a market to sell security, ranging from the incentive of fear to the blows of weapons.
En los llamados tiempos modernos la ley es un elemento fundamental para la organización social, articulada por la producción del hombre libre, del ciudadano, gobernado por dispositivos de disciplina y seguridad. Para hacerlos funcionar, libertad y control son nociones centrales, fundamentos de la seguridad, cuya existencia apenas es posible si producida la inseguridad. Una relación según la cual la inseguridad convoca a la seguridad y esta a la justicia con los aparatos que le subsidian. A partir de los análisis propuestos por Michel Foucault constatase que la judicialización es una perspectiva que incentiva la inseguridad para vender seguridad como condición para el control en el mundo del capital: alimentase una industria de inseguridad y un espacio de ganancia. Relaciones cotidianas permiten pensar la producción de la inseguridad como estrategia financiera y de control biopolítico, accionada por un amplio ejército compuesto incluso por la universidad, y un mercado de venta de seguridad, que va del incentivo al miedo a las vías de hecho de las armas.