O presente estudo teve como objetivo verificar a prevalência de dor de origem musculoesquelética em praticantes de caminhada e os possíveis fatores associados. Trata-se de um estudo transversal, realizado por meio de um formulário aplicado aos praticantes de caminhada em parques comuns à prática desta atividade. O formulário utilizado foi composto de questões sobre informações pessoais dos participantes, a rotina da prática de caminhada, o histórico de lesões e a presença de dor musculoesquelética no momento da entrevista. Foi realizada uma análise descritiva das características dos participantes e utilizado o teste t independente, teste de Mann-Whitney e teste de qui-quadrado para a comparação dos dados entre os participantes com dor e sem dor no momento da entrevista. Foram entrevistados 136 praticantes de caminhada, sendo que a prevalência de dor musculoesquelética foi de 8%. A articulação do joelho foi a região mais acometida pela dor entre os participantes (45%). Entre as variáveis analisadas, a presença de lesões prévias nos últimos 12 meses demostrou uma associação estatisticamente significativa (p<0,05) com a presença de dor atual. Podemos concluir que a prevalência de dor musculoesquelética em praticantes de caminhada é baixa, porém esteve diretamente associada à presença de lesões prévias nos últimos 12 meses.
The aim of this study was to determine the prevalence of musculoskeletal pain in walkers and the associated factors. This is a cross sectional study, conducted through a questionnaire applied to walkers in parks in which this activity is commonly seen. The form used was composed of questions about personal information, walking practice routine, injury history and the presence of musculoskeletal pain during the interview. We performed a descriptive analysis of the characteristics of the participants and used the independent t test, Mann-Whitney's test e chi-square test for the comparison of data between participants with and without pain at the moment of the interview. We interviewed 136 walkers, and the prevalence of musculoskeletal pain was 8%. The knee joint was the most affected region by pain between the participants (45%). Among the variables analyzed, the presence of previous injuries in the last 12 months showed a statistically significant association (p<0.05) with the presence of pain. We can conclude that the prevalence of musculoskeletal pain in walkers was low, however, it was directly associated with previous injuries in the last 12 months.
Este artículo tuvo el propósito de verificar la prevalencia de dolor musculo esquelético en practicantes de caminatas y los posibles factores asociados a esta práctica. Se trata de estudio transversal, que se realizó mediante un cuestionario aplicado a los practicantes de caminatas en parques y lugares que son comunes a esta actividad. El cuestionario se componía por informaciones personales de los practicantes, la rutina de la práctica, el historial de lesiones y la presencia de dolor musculo esquelético durante la entrevista. Para ello, se ha hecho un análisis descriptivo de las características de los participantes, y se han utilizados la prueba t independiente, la prueba de Mann-Whitney y la prueba de Chi Cuadrado para la comparación de los datos entre los participantes con y sin dolor en la ocasión de la entrevista. Se han entrevistados 136 practicantes de caminatas, y el 8% fue la prevalencia de dolor musculo esquelético encontrada. La zona más afectada por el dolor entre los participantes fue la articulación de rodilla (45%). Entre las variables evaluadas, se ha demostrado que la presencia de lesiones previas de los últimos 12 meses está asociada estadísticamente (p<0,05) a la presencia de dolor actual. Se concluyó que es baja la prevalencia de dolor musculo esquelético en practicantes de caminatas, sin embargo se la asocia a la presencia de lesiones previas de los últimos 12 meses.