RESUMO Objetivos: analisar os conhecimentos, as atitudes e práticas relacionadas às infecções sexualmente transmissíveis de homens em situação prisional. Métodos: estudo qualitativo, baseado na metodologia Conhecimento, Atitude e Prática, realizado com 30 homens em situação prisional. Aplicou-se entrevista individual submetida à Análise do Discurso. Resultados: o conhecimento incipiente dos homens esteve associado ao: adoecimento próprio e do outro, diagnóstico e percepção do comportamento de risco, perpassado pela desconfiança ou não entendimento do teste rápido para detecção. As atitudes envolveram culpabilização das parcerias; não adesão aos insumos de prevenção; resistência na procura por serviços de saúde. As práticas vinculam-se ao cuidado à saúde após a identificação da doença, uso de preservativo peniano e cuidado com as parcerias. Conclusões: o reduzido conhecimento sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis torna as atitudes estereotipadas, estigmatizadas, comprometidas pelo nível de instrução. As práticas são fragilizadas pelo nível de assistência à saúde e pelos limites da privação de liberdade.
ABSTRACT Objectives: to analyze the knowledge, attitudes, and practices related to sexually transmitted infections of men in prison. Methods: qualitative study, based on the methodology Knowledge, Attitude and Practice, conducted with 30 men in prison. The study applied individual interviews submitted to the analyze of the discourse. Results: the incipient knowledge of men was associated with: self-illness and the others’, diagnosis, and perception of risk behavior, pervaded by distrust or lack of understanding of the rapid test for detection. The attitudes involved culpability of partnerships, non-adherence to prevention inputs, and resistance to look for health services. The practices are linked to health care after the identification of the disease, use of penile condoms, and attention to the partnership. Conclusions: the reduced knowledge about Sexually Transmitted Infections makes attitudes stereotyped, stigmatized, compromised by the level of education. The level of health care and the limits of deprivation of liberty weaken the practices.
RESUMEN Objetivos: analizar conocimientos, actitudes y prácticas relacionadas a enfermedades de transmisión sexual de hombres en situación de prisión. Métodos: estudio cualitativo, basado en la metodología Conocimiento, Actitud y Práctica, realizado con 30 hombres de la prisión. Aplicada entrevista individual sometida a Análisis del Discurso. Resultados: el conocimiento incipiente de los hombres estuvo relacionado a: propia enfermedad y del otro, diagnóstico y percepción de conducta de riesgo, pasado por desconfianza o no entendimiento del test rápido para detección. Las actitudes envolvieron culpabilización de parejas; no adhesión a insumos de prevención; resistencia a búsqueda por servicios de salud. Las prácticas se vinculan al cuidado de salud tras identificación de la enfermedad, uso de preservativo peniano y cuidado con las parejas. Conclusiones: el reducido conocimiento sobre Infecciones de Transmisión Sexual vuelve las actitudes estereotipadas, estigmatizadas, comprometidas por nivel de instrucción. Las prácticas son debilitadas por nivel de asistencia de salud y límites de privación de libertad.