RESUMO Introdução: Os atletas de alto rendimento sofrem com uma série de fatores causadores de perturbações psicológicas, que podem acarretar danos ao seu desempenho final. Com a competitividade elevada e o nivelamento nos treinamentos físico e tático, as estratégias de coping (enfrentamento) para superar essas perturbações podem fazer a diferença entre um elenco campeão ou perdedor. Objetivos: Analisar e comparar as estratégias de coping entre atletas de alto rendimento e praticantes de futebol feminino. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, transversal e com amostragem não probabilística. A amostra foi composta por 56 atletas, divididas em dois grupos: G1 - atletas de alto rendimento e G2 - praticantes de futebol feminino. O instrumento utilizado foi o Athletic Coping Skills Inventory-28 (ACSI-28), validado para o Brasil (ACSI-25BR) e um questionário sociodemográfico contendo 12 questões, elaborado pelos próprios autores. Para a análise dos dados foi usada a estatística descritiva, teste de normalidade de Shapiro-Wilk e o teste t de Student para dados independentes. O nível de confiança adotado foi de 95%. Resultados: Atletas de alto rendimento obtiveram maior pontuação média, estatisticamente significante, com relação às praticantes de futebol feminino nas dimensões: "desempenho sob pressão" (p = 0,048), "concentração" (p = 0,020) e "confiança/motivação" (p = 0,009). Conclusão: Atletas de alto rendimento obtiveram melhor desempenho em todas as dimensões, exceto em "treinabilidade" e "ausência de preocupação", quando comparadas ao grupo de praticantes de futebol feminino.
ABSTRACT Introduction: High-performance athletes suffer a series of psychological disorders that can harm their overall performance. With the high levels of competitiveness and physical/tactical training that are required today, coping strategies to overcome these psychological disorders can make the difference between a winning team and a losing team. Objective: To compare coping strategies among high-performance athletes and amateur women's soccer players. Methods: This is a quantitative, descriptive, cross-sectional, non-probability study. The sample consisted of 56 athletes, divided into two groups: G1 - high-performance athletes and G2 - amateur women's soccer players. The instrument used was the Athletic Coping Skills Inventory-28 (ACSI - 28), validated for Brazil (ACSI - 25BR) and a demographic questionnaire containing 12 questions, developed by the authors themselves. For the data analysis, descriptive statistics, the Shapiro- Wilk test and the Student t test for independent data were used. A confidence level of 95% was adopted. Results: The high performance athletes had higher average scores, which were statistically significant, comparing to the amateur athletes, in the dimensions: "performance under pressure" (p=0.048), "concentration" (p=0.020) and "confidence/motivation" (p=0.009). Conclusion: The high performance athletes performed better in all dimensions except for "trainability" and "freedom from worry", when compared to the amateur athletes.
RESUMEN Introducción: Las atletas de alto rendimiento padecen de una serie de factores que causan trastornos psicológicos que pueden causar daños a su rendimiento final. Con la alta competitividad y nivelación en el entrenamiento físico y táctico, las estrategias de coping (afrontamiento) para superar estos trastornos pueden hacer la diferencia entre un equipo campeón o un perdedor. Objetivos: Analizar y comparar las estrategias de coping (afrontamiento) entre las atletas de alto rendimiento y aficionadas de fútbol femenino. Métodos: Se trata de un muestreo cuantitativo, descriptivo, transversal y no probabilístico. La muestra estaba compuesta por 56 atletas, divididas en dos grupos: G1 - atletas profesionales y G2 - jugadoras aficionadas de fútbol femenino. El instrumento utilizado fue el Athletic Coping Skills Inventory-28 (ACSI-28), validado para Brasil (ACSI-25BR) y un cuestionario sociodemográfico que contenía 12 preguntas preparadas por los autores. Para el análisis de datos se utilizó la estadística descriptiva, prueba de normalidad de Shapiro-Wilk y la prueba t de Student para datos independientes. El nivel de confianza adoptado fue 95%. Resultados: Las atletas de alto rendimiento tuvieron puntuaciones medias más elevadas, estadísticamente significativas en relación con las jugadoras de fútbol femenino en las dimensiones: "rendimiento bajo presión" (p = 0,048), "concentración" (p = 0,020) y "confianza/motivación" (p = 0,009). Conclusión: Las atletas de alto rendimiento obtuvieron mejores resultados en todas las dimensiones excepto en "capacidad de entrenamiento" y "ausencia de preocupación", en comparación con el grupo de jugadoras de fútbol femenino.