RESUMEN Objetivo: Evaluar el nivel de cultura de seguridad del paciente, desde la perspectiva de los profesionales de la salud, en un hospital del sur de Brasil. Material y Método: Estudio cuantitativo que aplicó el instrumento Hospital Survey on Patient Safety Culture (HOSPSC), de mayo a junio de 2018; la muestra de 291 participantes se obtuvo por conveniencia, los datos se organizaron en Microsoft Excel®. Para el análisis e interpretación de las dimensiones de la cultura de seguridad, se aplicó la metodología propuesta por la Agency Healthcare Research and Quality (AHRQ). Resultados: El porcentaje general de respuestas positivas fue del 46%, la dimensión con mayor porcentaje de respuestas positivas fue "aprendizaje organizacional y la mejora continua"; ninguna dimensión alcanzó un valor superior al 75%; la dimensión que mostró mayor fragilidad fue "respuesta no punitiva al error", con el porcentaje más bajo de respuestas positivas (16%); la mayoría de los profesionales (56%) no hicieron ninguna notificación en el período de 12 meses; con respecto a la percepción de los participantes sobre la seguridad del paciente en su unidad de trabajo, se observó una cantidad similar entre aquellos que tienen una percepción positiva (muy buena y excelente) y negativa (regular, mala y muy mala). Conclusiones: Existen debilidades en la cultura de seguridad del paciente, destacando la necesidad de discutir el tema en todos los ámbitos de atención de la institución.
ABSTRACT Objective: To assess the level of patient safety culture, from the perspective of health professionals, in a hospital in southern Brazil. Material and Method: Quantitative study carried out using the Hospital Survey on Patient Safety Culture instrument, from May to June 2018. The sample was drawn using convenience sampling and consisted of 291 participants; data were organized in Microsoft Excel®. For the analysis and interpretation of safety culture dimensions, the methodology proposed by the Agency Healthcare Research and Quality (AHRQ) was applied. Results: The overall percentage of positive responses was 46%, the dimension that showed a higher percentage of positive responses was "organizational learning and continuous improvement", however no dimension reached a value above 75%. The dimension that showed the greatest fragility was a "non-punitive response to error" with the lowest percentage of positive responses (16%). Most professionals (56%) did not make any notification in the 12-month period. Regarding the participants' perception of patient safety in their work unit, a similar amount was observed among those who have a positive (very good and excellent) and negative (regular, bad and very bad) perception. Conclusions: The study reveals weaknesses in patient safety culture, highlighting the need to discuss the subject in all healthcare areas within the institution.
RESUMO Objetivo: Avaliar o nível de cultura de segurança do paciente, na perspectiva dos profissionais de saúde, em um hospital do sul do Brasil. Material e Método: Estudo quantitativo aplicado pelo instrumento Hospital Survey on Patient Safety Culture (HOSPSC), de maio a junho de 2018; a amostra de 291 participantes foi obtida por conveniência, os dados foram organizados no programa Microsoft Excel®. Para a análise e interpretação das dimensões da cultura de segurança, foi aplicada a metodologia proposta pela Agency Healthcare Research and Quality (AHRQ). Resultados: O percentual geral de respostas positivas foi de 46%, a dimensão com maior percentual de respostas positivas foi "aprendizagem organizacional e melhoria contínua"; nenhuma dimensão atingiu um valor superior a 75%; a dimensão que apresentou maior fragilidade foi "resposta não punitiva ao erro", com menor percentual de respostas positivas (16%); a maioria dos profissionais (56%) não fez nenhuma notificação no período de 12 meses; em relação à percepção dos participantes sobre a segurança do paciente em sua unidade de trabalho, foi observada quantidade semelhante entre aqueles que têm percepção positiva (muito boa e excelente) e negativa (regular, ruim e péssima). Conclusões: Há fragilidades na cultura de segurança do paciente, evidenciando a necessidade de se discutir o tema em todas as áreas de atenção da instituição.