Abstract Objectives: To measure anti-infective medication administration errors by dose omission in an adult intensive care unit. Methods: A descriptive, cross-sectional, and prospective study, carried out in October and November 2018 in an adult intensive care unit of a teaching hospital in the Federal District, Brazil. The sample was one of convenience. The numbers of prescribed medications and dose omissions were registered on two forms. The medications were classified according to the Anatomical Therapeutic Chemical Code. Data were treated statistically by applying logistic regression and tests for proportions. Results: Information on about 7,140 prescribed medications was gathered, and 310 dose omissions were identified, which corresponded to a 4.34% error rate in the administration of medications in general. The sample used 711 anti-infective drugs (9.95%), which were associated with 48 dose omissions, yielding a 6.75% error rate. Among the anti-infective medications, the highest number of omissions was in the group of carbapenems (n=13; 27.08%), to be administered intravenously (n=38; 79.16%) and at 8 pm (n=10; 20.83%). Conclusion: The anti-infective medication administration error rate by dose omission was significant and higher than for the other groups of drugs, showing a higher incidence using the intravenous route and at times approaching changes of shifts. Safety barriers must be implemented, such as dose triple-checking (at the pharmacy, when the medication is received at the intensive care unit, and at the time of administration). Additionally, adequate drug scheduling, continuing education, and training programs for safe use of medications can be useful for preventing these errors.
Resumen Objetivos: Medir el índice de error de administración de medicamentos antiinfecciosos por omisión de dosis en Unidad de Cuidados Intensivos Adultos. Métodos: Estudio descriptivo, transversal y prospectivo, realizado en los meses de octubre y noviembre de 2018 en la Unidad de Cuidados Intensivos Adultos de un hospital universitario del Distrito Federal. La muestra fue por conveniencia y se registró la cantidad de medicamentos prescriptos y la cantidad de omisiones de dosis de las prescripciones en dos formularios. Los medicamentos se clasificaron según el Anatomical Therapeutic Chemical Code. Se realizó el análisis estadístico con regresión logística y pruebas para proporciones. Resultados: Se recolectó información de 7.140 medicamentos prescriptos y se identificaron 310 omisiones de dosis, que corresponden al 4,34% de índice de error en la administración de medicamentos en general. La muestra contenía 711 antiinfecciosos (9,95%) y ocurrieron 48 omisiones de dosis de estos medicamentos, que corresponde al 6,75% de índice de error por omisión de dosis. En los antiinfecciosos, la mayor cantidad de omisiones fue en los carbapenémicos (n=13; 27,08%), prescriptos para administrarse por vía intravenosa (n=38; 79,16%) y en el horario de las 20h (n=10; 20,83%). Conclusión: El índice de error de administración por omisión de dosis de los antiinfecciosos fue alta, mayor que entre los demás medicamentos, más frecuente por vía intravenosa y en los horarios cerca de los cambios de turno. Deben implementarse barreras de seguridad, como el triple chequeo de las dosis (en la farmacia, al recibirlo en la UCI y en la administración propiamente dicha), además de la correcta programación, educación permanente y capacitación en el uso seguro de medicamentos.
Resumo Objetivos: Mensurar a taxa de erro de administração de medicamentos anti-infeciosos por omissão de doses em Unidade de Terapia Intensiva Adulto. Métodos: Estudo descritivo, transversal e prospectivo, realizado nos meses de outubro e novembro de 2018, em Unidade de Terapia Intensiva adulto de um Hospital de Ensino do Distrito Federal. A amostra foi por conveniência e foram registrados o número de medicamentos prescritos e o número de omissões de doses das prescrições em dois formulários. Os medicamentos foram classificados conforme o Anatomical Therapeutic Chemical Code. Realizada análise estatística com regressão logística e testes para proporções. Resultados: Coletaram-se informações de 7.140 medicamentos prescritos e foram identificadas 310 omissões de doses, correspondendo a 4,34% de taxa de erro na administração de medicamentos em geral. A amostra continha 711 anti-infeciosos (9,95%), e nestes ocorreram 48 omissões de doses, correspondendo a 6,75% de taxa de erro por omissão de doses. Entre os anti-infeciosos, o maior número de omissões foi nos carbapenêmicos (n=13; 27,08%), prescritos para serem ministrados por via intravenosa (n=38; 79,16%) e no horário das 20h (n=10; 20,83%). Conclusão: A taxa de erro de administração por omissão de dose dos anti-infeciosos foi alta, maior que entre os demais medicamentos, mais frequente pela via intravenosa e nos horários próximos às trocas de turnos. Barreiras de segurança devem ser implementadas, como a tripla checagem das doses – na farmácia, no recebimento na UTI e na administração propriamente dita, além de aprazamento adequado, educação permanente e treinamento em uso seguro de medicamentos.