OBJETIVO: Aplicar diferentes metodologias de análise aos dados dos testes contínuo em rampa (TCR) e descontínuo em degrau (TDD) e comparar as respostas das variáveis cardiorrespiratórias. MÉTODOS: 8 homens realizaram teste ergoespirométrico em bicicleta: TCR com incremento de 20 a 25W.min-1 e TDD em degraus de 15min cada baseado no limiar de anaerobiose ventilatório (LAV) do TCR, sendo degrau 1 (70%LAV), degrau 2 (100%LAV) e degrau 3 (130%LAV). O LAV foi determinado pela perda do paralelismo entre consumo de oxigênio (VO2) e produção de dióxido de carbono (VCO2). A freqüência cardíaca (FC bpm),VCO2, VO2, (ml.min-1), VO2, (ml.kg-1.min-1), ventilação (VE L.min-1) do TCR foram analisadas em médias móveis de 8 ciclos respiratórios, respiração-a-respiração e pela regressão linear. No TDD, a média foi aplicada do 3º ao 15ºmin dos degraus. Na análise estatística foram utilizados o teste de Kolmogorov-Smirnov, ANOVA, post hoc de Tukey-Kramer e regressão linear, p<0,05. RESULTADOS: No pico do exercício houve diferença estatisticamente significante entre respiração-a-respiração e demais metodologias. Na comparação de protocolos: VO2, VCO2, V E foram similares entre LAV e degrau 1 (p>0,05), porém VO2 relativo foi diferente (p<0,05) entre LAV e todos os degraus; a FC mostrou diferença (p<0,05) entre LAV e degrau 3, e na análise entre os três degraus houve diferença (p<0,05). CONCLUSÃO: Os resultados indicam que a regressão linear foi eficaz para estimar as variáveis cardiorrespiratórias. Em relação aos protocolos, verificou-se que para a obtenção no TDD de valores cardiorrespiratórios similares ao LAV do TCR foi necessário diminuir a potência em 30%.
OBJECTIVE: To apply different analytical methodologies to data from continuous ramp tests (CRT) and discontinuous step tests (DST), and compare responses from cardiorespiratory parameters. METHOD: Eight men performed spirometric tests on an electrically braked cycle ergometer: CRT increasing from 20 to 25 W.min-1 and DST in 15-min steps, each based on the ventilatory anaerobic threshold (VAT) for CRT. Step 1 was 70% VAT; step 2, 100% VAT; and step 3, 130% VAT. VAT was determined as loss of parallelism between O2 uptake (VO2) and CO2 output (VCO2). Heart rate (HR, bpm), VCO2, VO2 (ml.min-1), VO2 (ml.kg.min-1) and ventilation (VE L.min-1) values for CRT were obtained as moving averages of eight breath-to-breath respiratory cycles, using linear regression. For DST, means were applied from the third to fifteenth minute of the steps. Statistical comparisons utilized the Kolmogorov-Smirnov test, ANOVA, post-hoc Tukey-Kramer test and linear regression, with significance limit of p<0.05. RESULTS: At peak exercise, there was a statistically significant difference between breath-to-breath and other methodologies. Comparing protocols: VO2, VCO2 and VE gave similar results for VAT and step 1 (p>0.05), but VO2 was different between VAT and all steps (p<0.05). HR was different between VAT and step 3 (p<0.05). There were significant differences between the three steps (p<0.05). CONCLUSIONS: The results indicate that linear regression was effective for estimating cardiorespiratory parameters. Regarding the protocols, it was found that, to obtain cardiorespiratory responses in DST that were similar to VAT from CRT, the power had to be decreased by 30%.