Resumo Jardins Sensoriais são considerados ambientes não formais de ensino, porém não são utilizados como alternativa metodológica de ensino no Brasil. A instalação de QR Code em um Jardim Sensorial é inovador e, atrelá-lo em ambiente não formal de ensino, pode atrair a atenção dos estudantes. Este estudo testou a hipótese de que estudantes, entre 13 e 15 anos, da Escola Pública, em contato com ambientes não formais de aprendizagem, não são estimulados por disciplinas ministradas na área de botânica. Vinte e três estudantes foram selecionados para o estudo e divididos em duas equipes, em que uma obteve acesso ao Jardim Sensorial e a outra equipe ficou restrita ao conteúdo abordado no Ambiente Formal de Ensino. Foram aplicados ‘questionários-diagnósticos’ para avaliar o conhecimento botânico, antes e após a atividade, comparando os resultados entre as equipes. A partir dos dados obtidos foi possível comprovar a eficácia do Jardim Sensorial no processo de aprendizagem botânica dos estudantes. Nossos resultados apontam que a utilização da tecnologia QR Code contribuiu para o aprimoramento e interesse dos estudantes por botânica, além de aguçar a curiosidade e entusiasmo ao observar, in loco, o conteúdo previamente abordado em sala de aula. Ao avaliarmos o conhecimento botânico entre os participantes reportamos que estudantes que frequentaram previamente o Jardim Sensorial, mostraram melhor desempenho em relação aos estudantes que não frequentaram. Portanto, rejeitamos a hipótese testada e aceitamos que o Jardim Sensorial, com o uso da ferramenta QR Code, mostrou-se relevante e contribuiu como ferramenta de estudo para jovens estudantes da Rede Pública de Ensino entre 13 a 15 anos de idade.
Abstract Sensory Gardens are considered non-formal learning environments, however, they are not used as a methodological alternative for teaching in Brazil. The installation of the QR Code in a Sensory Garden is innovative and the link to in a non-formal learning environment can attract and retain student’s attention. Our study tested the hypothesis that Public School students between the ages of 13 and 15 years old are not stimulated by subjects taught in the area of botany when exposed to non-formal learning environments. The study selected 23 students, divided into two teams, in which one obtained access to the Sensory Garden and the other team was restricted to the content addressed in the formal learning environment. ‘Diagnostic questionnaires’ were applied to assess botanical knowledge, before and after the activity, comparing results between teams. From the data obtained, it was possible to prove the effectiveness of the Sensory Garden in the student’s botanical learning process. Our results indicate that the use of QR Code technology contributed to students’ improvement and interest in botany, while arousing curiosity and enthusiasm to observe, in loco, the content previously covered in the classroom. In assessing botanical knowledge among participants, this study reported that students attending the Sensory Garden showed better performance compared to students who did not attend the Sensory Garden. Therefore, we reject the hypothesis tested and accept that the Sensory Garden using QR Code was relevant and contributed as a study tool for 13 to 15 years old students from Public High-schools.