Abstract Background: Many women around the world are victims of abuse, disrespect and mistreatment during childbirth in health institutions, which characterizes obstetric violence. Objective: Investigate the prevalence of practices associated with obstetric violence and its distribution in parturients residing in Rio Grande, state of Rio Grande do Sul (RS), Brazil. Method: Population-based cross-sectional study, part of a larger project called “Perinatal Study”. A questionnaire was administered to 1,226 parturients who underwent vaginal delivery in the hospital between January 1st and December 31th, 2016. Analyses were performed using Stata 14.0 software, and Fisher’s exact test was used to compare proportions. Results: Touch examination (68.3%), episiotomy (41.3%), use of medication (33.8%), amniotomy (30.2%) and Kristeller maneuver (23.1%) were the most prevalent practices. Other less frequent practices were lack of information (8.8%), fasting (7.6%), disrespect (5.8%), supine position (3.3%), trichotomy (2.0%) and enema (1.4%). When grouped according to severity, 50.9% of the women reported severe practices, being more frequent among the younger ones (67.2%), with higher education (58.4%), primiparous women (69.8%) and with private hospitalization (72.9%). Only 2.6% of the women recognized themselves as victims of violence. Conclusion: Coping with obstetric violence requires the commitment of everyone involved in childbirth, including parturients, in order to ensure a safer and more welcoming environment for birth. Background abuse institutions Objective RS, RS , (RS) Brazil Method Populationbased Population based crosssectional cross sectional study Perinatal Study. Study . Study” 1226 1 226 1,22 st 31th th 2016 140 14 0 14. software Fishers Fisher s proportions Results 68.3%, 683 68.3% 68 3 (68.3%) 41.3%, 413 41.3% 41 (41.3%) 33.8%, 338 33.8% 33 8 (33.8%) 30.2% 302 30 2 (30.2% 23.1% 231 23 (23.1% 8.8%, 88 8.8% (8.8%) 7.6%, 76 7.6% 7 6 (7.6%) 5.8%, 58 5.8% 5 (5.8%) 3.3%, 3.3% (3.3%) 2.0% 20 (2.0% 1.4%. 1.4% 4 (1.4%) severity 509 50 9 50.9 67.2%, 672 67.2% 67 (67.2%) 58.4%, 584 58.4% (58.4%) 69.8% 698 69 (69.8% 72.9%. 729 72.9% 72 (72.9%) 26 2.6 Conclusion birth (RS 122 22 1,2 201 68.3 (68.3% 41.3 (41.3% 33.8 (33.8% 30.2 (30.2 23.1 (23.1 8.8 (8.8% 7.6 (7.6% 5.8 (5.8% 3.3 (3.3% 2.0 (2.0 1.4 (1.4% 50. 67.2 (67.2% 58.4 (58.4% 69.8 (69.8 72.9 (72.9% 2. 12 1, 68. (68.3 41. (41.3 33. (33.8 30. (30. 23. (23. 8. (8.8 7. (7.6 5. (5.8 3. (3.3 (2. 1. (1.4 67. (67.2 58. (58.4 69. (69. 72. (72.9 (68. (41. (33. (30 (23 (8. (7. (5. (3. (2 (1. (67. (58. (69 (72. (68 (41 (33 (3 (8 (7 (5 ( (1 (67 (58 (6 (72 (4
Resumo Introdução: Muitas mulheres no mundo inteiro são vítimas de abusos, desrespeitos e maus-tratos durante o parto nas instituições de saúde, o que caracteriza a violência obstétrica. Objetivo: Investigar a prevalência de práticas associadas à violência obstétrica e sua distribuição nas parturientes residentes em Rio Grande (RS), Brasil. Método: Estudo transversal, de base populacional, inserido no Inquérito Perinatal do município. Foi aplicado um questionário a 1.226 parturientes, submetidas ao parto vaginal hospitalar entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2016. As análises foram feitas no software STATA 14.0 e utilizou-se o Teste Exato de Fisher para comparar proporções. Resultados: O exame de toque (68,3%), a episiotomia (41,3%), o uso de medicamento (33,8%), a amniotomia (30,2%) e a manobra de Kristeller (23,1%) foram as práticas com maior prevalência. Outras menos frequentes foram a falta de informação (8,8%), o jejum (7,6%), o desrespeito (5,8%), a posição supina (3,3%), a tricotomia (2,0%) e o enema (1,4%). Quando agrupadas de acordo com a gravidade, 50,9% das mulheres relataram sofrer práticas mais severas, aumentando conforme diminuição da idade (67,2%), maior escolaridade (58,4%), primíparas (69,8%) e com pagamento privado da internação (72,9%). Apenas 2,6% das mulheres se reconhecem como vítimas de qualquer violência. Conclusão: O enfrentamento da violência obstétrica exige o empenho de todos os envolvidos na assistência ao parto, inclusive das parturientes, a fim de garantir um ambiente mais seguro e acolhedor para o nascimento. Introdução abusos maustratos maus tratos saúde Objetivo RS, RS , (RS) Brasil Método transversal populacional município 1226 1 226 1.22 º 3 2016 140 14 0 14. utilizouse utilizou proporções Resultados 68,3%, 683 68,3% 68 (68,3%) 41,3%, 413 41,3% 41 (41,3%) 33,8%, 338 33,8% 33 8 (33,8%) 30,2% 302 30 2 (30,2% 23,1% 231 23 (23,1% 8,8%, 88 8,8% (8,8%) 7,6%, 76 7,6% 7 6 (7,6%) 5,8%, 58 5,8% 5 (5,8%) 3,3%, 3,3% (3,3%) 2,0% 20 (2,0% 1,4%. 1,4% . 4 (1,4%) gravidade 509 50 9 50,9 severas 67,2%, 672 67,2% 67 (67,2%) 58,4%, 584 58,4% (58,4%) 69,8% 698 69 (69,8% 72,9%. 729 72,9% 72 (72,9%) 26 2,6 Conclusão nascimento (RS 122 22 1.2 201 68,3 (68,3% 41,3 (41,3% 33,8 (33,8% 30,2 (30,2 23,1 (23,1 8,8 (8,8% 7,6 (7,6% 5,8 (5,8% 3,3 (3,3% 2,0 (2,0 1,4 (1,4% 50, 67,2 (67,2% 58,4 (58,4% 69,8 (69,8 72,9 (72,9% 2, 12 1. 68, (68,3 41, (41,3 33, (33,8 30, (30, 23, (23, 8, (8,8 7, (7,6 5, (5,8 3, (3,3 (2, 1, (1,4 67, (67,2 58, (58,4 69, (69, 72, (72,9 (68, (41, (33, (30 (23 (8, (7, (5, (3, (2 (1, (67, (58, (69 (72, (68 (41 (33 (3 (8 (7 (5 ( (1 (67 (58 (6 (72 (4