Resumo Introdução As próteses parafusadas possuem orifício de acesso ao parafuso (SAH), os quais são selados com resina composta. Sua perda ou desgaste está entre as complicações mais comuns em próteses sobre implantes, associadas a fratura da lâmina cerâmica. Objetivo Assim, é importante avaliar a influência dos materiais de selamento na resistência à fratura de resina composta aplicada ao SAH no selamento de prótese sobre implantes parafusadas. Material e método As amostras foram produzidas utilizando pilares UCLA em liga metálica de NiCr com posterior aplicação de cerâmica. Após asperização e condicionamento da superfície cerâmica, foram aplicados silano e adesivo dentinário, antes da selagem dos condutos com as resinas compostas Z100 e P60. Foram avaliados nove grupos (n = 10): selamento com Z-100 (ZNC) e P-60 (PNC) sem selamento do SAH; selamento com Z100 (ZCP) e P-60 (PCP) com algodão absorvente; Z100 (ZPT) e P60 (PPT) com politetrafluoroetileno; Z100 (ZGP) e P60 (PGP) com guta-percha e coroa de cerâmica cimentada (ICS). Após o teste de resistência à fratura, os dados foram analisados usando ANOVA de dois fatores e testes Tukey HSD (p<0,05). O tipo de fratura foi avaliado por microscópio eletrônico de varredura. Resultado Independentemente do material obturador, os maiores valores médios de resistência à fratura foram observados no selamento com P60 (p=0,002). Quando combinados com resinas compostas por um material de selamento, os resultados obtidos foram: ZGP: 805,5N/ PGP: 929,5N<ZPT: 1079,1N/ PPT: 1149,5N=ZNC 1183,1N/ PNC: 1350,6N <ZCP: 1403,6N / PCP: 1641,3N <ICS: 2645,0N. Conclusão O uso de P60 com algodão exibiu a maior resistência à fratura.

Abstract Introduction Screw-retained restorations have a screw access hole (SAH) sealed with resin composite aiming at safe-guarding the aesthetic features of the ceramic veneer. The loss or wear of the resin composite applied in sealing the SAH is among the most common complications in implant prosthodontics, as the fracture of ceramic veneer. Objective Evaluate the influence of sealant materials on the fracture resistance of resin composite applied in sealing screw access hole in screwed (SAH) implants. Material and method The samples were produced from UCLA abutments in metallic NiCr alloy with subsequent application of ceramic. After asperisation and conditioning ceramic surface, was applied silane and dentin adhesive, before sealing the conduits with resin composites Z100 and P60. Nine groups (n=10) were evaluated: sealing with Z-100 (ZNC) and P-60 (PNC) without obturation of SAH; sealing with Z100 (ZCP) and P-60 (PCP) with absorbent cotton; Z100 (ZPT) and P60 (PPT) with polytetrafluoroethylene; Z100 (ZGP) and P60 (PGP) with gutta-percha and a cemented ceramic crown (ICS). After the fracture resistance test, the data were analyzed using two-way ANOVA and Tukey HSD tests (p<.05). Result The fracture mode was evaluated by scanning electron microscope. Irrespective of the filling material, the highest mean values of fracture resistance were observed in the sealing with P60 (p=.002). When combined with resins composed of a sealing material, the results obtained were: ZGP: 805.5N/ PGP: 929.5N<ZPT: 1079.1N/ PPT: 1149.5N=ZNC 1183.1N/ PNC: 1350.6N<ZCP: 1403.6N/ PCP: 1641.3N<ICS: 2645.0N. Conclusion The use of P60 with cotton wool exhibited the highest fracture resistance.

Resumo Existem poucas informações sobre a influência da inclinação de cúspide na resistência à fratura de coroas implantossuportadas. O objetivo do estudo foi avaliar a influência da inclinação de cúspide e do tipo de retenção na carga de fratura de coroas unitárias metalocerâmicas implantossuportadas. Sessenta coroas foram confeccionadas, classificadas como cimentadas e parafusadas com orifício de acesso ao parafuso selado ou não. Cúspides com inclinação padrão (33°) e reduzida (20°) foram testadas para cada grupo (n=10). Para suportar as coroas de um segundo molar inferior, análogos de implante hexágono externo 5.0 foram utilizados. A carga de fratura foi mensurada em máquina de ensaios universais EMIC DL2000 (célula de carga de 10 kN; 0,5 mm/min). ANOVA dois fatores (retenção e inclinação da cúspide) seguido do pós-teste de Tukey da diferença honestamente significativa foi utilizada para análise estatística (a=0,05). Coroas com inclinação de cúspide reduzida exibiram carga de fratura significativamente maior (p>0,05) que coroas com cúspides de inclinação padrão. Coroas cimentadas apresentaram carga de fratura significativamente maior (p<0,01) que coroas parafusadas. A interação entre os dois fatores não foi significante (p>0,05) para a carga de fratura. O selamento do orifício de acesso ao parafuso não influenciou a carga de fratura das coroas parafusadas (p>0,05). Concluindo, a carga de fratura de coroas metalocerâmicas implantossuportadas foi influenciada pelo tipo de retenção e inclinação da cúspide, e não houve influência do selamento do orifício de acesso ao parafuso

Abstract There are few informations about the influence of cusp inclination on the fracture strength of implant-supported crowns. The study aimed to evaluate the influence of cusp inclination and retention type on fracture load in implant-supported metal-ceramic single crowns. Sixty crowns were made, classified as cemented and screw-retained with screw access hole (SAH) sealed or not. Standard (33°) and reduced (20°) cusp inclinations were tested for each group (n=10). To support crowns of a mandibular second molar, analogs of external hexagon implants 5.0 were used. The fracture load was measured in a universal testing machine EMIC DL2000 (10 kN load cell; 0.5 mm/min). Two-way ANOVA (retention and cusp inclination) followed by post hoc Tukey’s honest significant difference test was used for the statistical analyses (a=0.05). Crowns with reduced cusp inclination exhibited significantly higher fracture load (p<0.01) than crowns with standard cusp inclination. Cemented crowns showed significantly higher fracture load (p<0.01) than screw-retained crowns. The interaction among these factors was not significant (p>0.05) for the fracture load. The sealing of SAH did not influence the fracture load of screw-retained crowns (p>0.05). In conclusion, fracture load of implant-supported metal-ceramic crowns was influenced by retention and cusp inclination, and there was no influence of the sealing of SAH.

Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do selamento do orifício de acesso ao parafuso (OAP) na resistência à fratura de coroas metalocerâmicas implantossuportadas aparafusadas. Pilares UCLA foram utilizados para fazer 30 molares inferiores implantossuportados e divididos igualmente em três grupos: Grupo AS: coroas aparafusadas com o OAP selado; Grupo ANS: coroas aparafusadas com o OAP não selado; Grupo CC: coroas cimentadas. O seguinte protocolo foi utilizado para selar o OAP: a superfície de cerâmica do OAP foi jateada com óxido de alumínio; condicionada com ácido fluorídrico a 10%; um agente silano e um adesivo dentinário foram aplicados; bolinhas de algodão foram utilizadas como material de preenchimento e a resina composta P-60 como material de restauração. As coroas cimentadas foram cimentadas com Rely-X U100. Uma haste de metal com uma ponta esférica de 6.0 mm de diâmetro foi usada para aplicar uma carga estática vertical, simultaneamente nas vertentes triturantes das cúspides linguais e vestibulares, com 0,5 mm/min velocidade do atuador até a fratura das coroas. Os dados foram analisados através de ANOVA um fator e teste de Dunnett (p<0,05) para as comparações múltiplas. O modo de falha foi avaliado por um microscópio eletrônico de varredura (MEV). Não houve diferença significativa entre restaurações aparafusadas. Os maiores valores médios de resistência à fratura foram observados com o Grupo CC. Portanto, observou-se que o selamento do OAP não influenciou a resistência à fratura das coroas aparafusadas.

Abstract The purpose of this study was to assess the influence of sealing of the screw access hole (SAH) on the fracture resistance of metal-ceramic implant-supported restorations. UCLA abutments were used to make 30 implant-retained mandibular molar restorations and divide equally into three groups: Group SRS: screw-retained restorations with SAH sealed; Group SRNS: screw-retained restorations with SAH not sealed; Group CR: cement-retained restorations. The following protocol was adopted to restore the SAH: the ceramic surface of the SAH was air-abraded with aluminum oxide; etched with 10% hydrofluoric acid; a silane coupling agent and a bonding agent were applied; cotton pellets were used as filling material and P-60 resin composite as restoring material. The cement-retained restorations were cemented with Rely-X U100. A metal rod with a spherical tip of 6.0 mm diameter was used to apply a vertical static load, simultaneously on the buccal and lingual incline cusps, at a crosshead speed of 0.5 mm/min until the fracture of the specimens. Data were analyzed using one-way ANOVA and Dunnet test (p<0.05) for multiples comparisons. The mode of failure was evaluated by a scanning electron microscopy (SEM). No significant difference between screw-retained restorations was found. The highest mean fracture resistance values were observed with CR group. Therefore, it was shown that SAH sealing did not influence the fracture resistance of the screw-retained restorations.

Denture fractures are common in daily practice, causing inconvenience to the patient and to the dentists. Denture repairs should have adequate strength, dimensional stability and color match, and should be easily and quickly performed as well as relatively inexpensive. OBJECTIVE: The aim of this study was to evaluate the flexural strength of acrylic resin repairs processed by different methods: warm water-bath, microwave energy, and chemical polymerization. MATERIAL AND METHODS: Sixty rectangular specimens (31x10x2.5 mm) were made with warm water-bath acrylic resin (Lucitone 550) and grouped (15 specimens per group) according to the resin type used to make repair procedure: 1) specimens of warm water-bath resin (Lucitone 550) without repair (control group); 2) specimens of warm water-bath resin repaired with warm water-bath; 3) specimens of warm water-bath resin repaired with microwave resin (Acron MC); 4) specimens of warm water-bath resin repaired with autopolymerized acrylic resin (Simplex). Flexural strength was measured with the three-point bending in a universal testing machine (MTS 810 Material Test System) with load cell of 100 kgf under constant speed of 5 mm/min. Data were analyzed statistically by Kruskal-Wallis test (p<0.05). RESULTS: The control group showed the best result (156.04±1.82 MPa). Significant differences were found among repaired specimens and the results were decreasing as follows: group 3 (43.02±2.25 MPa), group 2 (36.21±1.20 MPa) and group 4 (6.74±0.85 MPa). CONCLUSION: All repaired specimens demonstrated lower flexural strength than the control group. Repairs with autopolymerized acrylic resin showed the lowest flexural strength.