Abstract: The purpose of this article is to examine the specifics of historical denialism practiced by the Politically incorrect guide to the history of Brazil, both in its printed format, published in 2009, and in the adapted version for TV, in 2017. The hypothesis suggests that this type of denial abuses possible truths deloped by professional historiography, especially the topos of subaltern agencies. I seek theoretical inspiration in the concepts of “abusive history” and “manipulated memory”, proposed, respectively, by Antoon De Baets and Paul Ricoeur. The text is divided into three parts: first, I examine the abusive use of the topos of slave agency developed by the “new history of slavery” in the 1980s. And then, I do the same for the topos of indigenous agency, developed by the “new indigenous history”. ” in the 1990s. I demonstrate how abusive use is motivated by ethically repulsive political purposes that intend to deny the need for reparatory public policies aimed at historically oppressed social groups. In conclusion, I present a proposal theoretical/political of confront to face this type of historical denialism. Abstract Brazil format 2009 TV 2017 historiography agencies manipulated memory, memory , memory” proposed respectively Ricoeur parts first new slavery 1980s s then history. . 1990s groups conclusion theoreticalpolitical 200 201 20 2
Resumo: O objetivo deste artigo é examinar as especificidades do negacionismo histórico praticado pelo Guia politicamente incorreto da história do Brasil, tanto em seu formato impresso, publicado em 2009, como na versão adaptada para a TV, que foi ao ar em 2017. A hipótese sugere que esse tipo de negação abusa de verdades possíveis delineadas pela historiografia profissional, sobretudo do topos das agências subalternas. Busco inspiração teórica nos conceitos de “história abusiva” e “memória manipulada”, propostos, respectivamente, por Antoon De Baets e Paul Ricoeur. O texto está dividido em três partes: primeiro, examino o uso abusivo do topos da agência escrava, desenvolvido pela “nova história da escravidão” nos anos 1980. Em seguida, faço o mesmo para o topos da agência indígena, desenvolvido pela “nova história indígena” nos anos 1990. Demonstro como uso abusivo é motivado por finalidades políticas eticamente repulsivas que pretendem negar a necessidade de políticas públicas reparatórias destinadas a grupos sociais historicamente oprimidos. Na conclusão, proponho uma agenda teórico/política de enfrentamento a essa modalidade de negacionismo histórico. Resumo Brasil impresso 2009 TV 2017 profissional subalternas abusiva memória manipulada, manipulada , manipulada” propostos respectivamente Ricoeur partes primeiro escrava nova escravidão 1980 seguida indígena 1990 oprimidos conclusão teóricopolítica teórico política 200 201 198 199 20 19 2 1