O tratamento eletivo do aneurisma de aorta abdominal é recomendado pela alta morbiletalidade decorrente da eventual ruptura. O objetivo deste trabalho foi comparar o reparo endovascular eletivo com a cirurgia aberta e avaliar as mortalidades hospitalar e perioperatória, em 1 ano, por todas as causas e relacionadas ao aneurisma, a permanência hospitalar, as complicações, as taxas de sobrevida, conversão e reintervenção, a durabilidade do enxerto, o custo-benefício e a relação desses dados com o treinamento da equipe médica responsável pelo tratamento. Realizou-se uma revisão da literatura sobre reparo endovascular versus cirurgia convencional. Foram observados vantagem na sobrevivência perioperatória e menor estresse pós-cirúrgico; no entanto, os benefícios iniciais são perdidos por complicações e reintervenções tardias. Trabalhos baseados nas primeiras gerações de endopróteses superestimam as taxas de mortalidade em curto prazo, complicações e reintervenções. A durabilidade do enxerto, a real vantagem na sobrevida e o custo-benefício são incertos, e outros estudos são necessários para o seguimento em longo prazo.
The elective treatment of the abdominal aortic aneurysm is recommended due to the high morbidity and mortality of a possible rupture. The objective of this study was to compare the elective endovascular aneurysm repair with open repair and to analyze the in-hospital and perioperative mortality rate during 1 year related to all causes and to the aneurysm, as well as the postoperative length of hospital stay, complications, survival rates, conversion and reintervention, graft durability, cost-benefit ratio, and relation with the medical team’s experience. A review of the scientific literature about endovascular versus open repair was carried out. We found a higher rate of perioperative survival and less postoperative stress; nevertheless, the initial benefits were lost due to late complications and reinterventions. First-generation endografts overestimated the early results of mortality rates, complications, and reinterventions. Endograft durability, real advantage of survival rates, and cost-benefits are uncertain and further long-term follow-up studies are necessary.