Para controlar a proliferação de Egeria densa e reduzir os prejuízos que vêm causando na geração de energia em Paulo Afonso, é necessário conhecer sua capacidade de regeneração. Para isso, foram marcados quadrados de 4 m², em diferentes épocas do ano e em três profundidades (0-2, 2-6 e 6-9 m), e retiradas as biomassas de E. densa iniciais e três meses depois. Na profundidade de 0-2 m, as retiradas de plantas foram repetidas por cinco vezes, em quatro dos mesmos quadrados. Nesta profundidade, as massas regeneradas (518 g m-2) foram semelhantes às iniciais (482 g m-2), independentemente da época do ano (estação seca, geral: 506 g m-2; chuvosa: 513 g m-2) e da repetição da retirada. Na de 2-6 m, as massas regeneradas foram apenas 66% das iniciais (150 e 229 g m-2) e na de 6-9 m, apenas 21% (11,6 e 54,9 g m-2). A rápida recolonização e o grande crescimento de E. densa tornam muito difícil erradicá-la dos reservatórios do São Francisco. Sugere-se que seja explorado esse grande potencial de produção de biomassa.
The regeneration capacity of Egeria densa must be studied to control its proliferation and reduce the damage to energy generation at Paulo Afonso power plant. Thus, 4 m² plots were established in different seasons and at three water depths (0-2, 2-6, and 6-9 m) with removal of the initial plant biomass and three months later. At 0-2 m depth, removal was repeated five consecutive times in four of the plots. At this depth, regenerated biomass (518 g m²) was similar to the initial one (482 g m²), regardless of season (dry season, overall: 506 g m²; rainy season: 513 g m²) and repeated removal. At 2-6 m, regenerated biomass was only 66% of the initial ones (150 and 229 g m²) and at 6-9 m, only 21% (11.6 and 54.9 g m²). The rapid recolonization and growth of E. densa makes it very difficult to eradicate it from São Francisco River reservoirs. It is suggested that this great biomass production potential be put to use.