O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da inclusão de níveis crescentes de enzima fitase em dietas para suínos em fase de crescimento, por meio do uso de modelagem matemática. Foram utilizados dados de 20 leitões mestiços, machos castrados, pesando em média, 26,8kg. Os animais ficaram alojados em gaiolas metabólicas individuais para a coleta de fezes e urina, onde permaneceram por um período de 17 dias. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com cinco tratamentos e quatro repetições. A dieta experimental fornecida aos leitões foi à base de milho e farelo de soja, suplementada com cinco níveis crescentes de enzima fitase (0, 250, 500, 750 e 1000UF/kg), correspondendo a 0; 0,01; 0,02; 0,03 e 0,04%, respectivamente. As variáveis avaliadas foram: ingestão, excreção, fluxo e refluxo do P nos compartimentos (trato digestivo, corrente sanguínea, tecidos moles e ossos). A enzima fitase não interferiu no P consumido (P>0,05 (F10), no P excretado na urina (F02), no fluxo e refluxo do P nos ossos (F32 e F23) e nos tecidos moles (F42 e F24), entretanto observou-se redução no P excretado nas fezes (F01) em 8,92%; 26,76%; 22,53% e 28,64% para os níveis 0, 250, 500, 750 e 1000UF/kg, respectivamente, e efeito linear positivo para o P endógeno (F12). Pode-se utilizar dietas à base de milho e farelo de soja com 50% de P por fosfato bicálcico, adicionando-se 250UF/kg de dieta para suínos em crescimento, o que reduz em 27% as excreções de P nas fezes.
The purpose of this study was to evaluate the effects of including increasing levels of phytase enzyme in pig diets for growing pigs, using the mathematical model. Data from 20 crossbred male piglets, castrated and weighing 26.80 kg on average was used. The animals were housed in individual metabolic cages to collect feces and urine in a 17 day period. A randomized block experimental design containing five treatments and four repetitions was used. The experimental diet provided to piglets contained corn and soybean and was supplemented with five increasing levels of phytase enzyme (0, 250, 500, 750 and 1000 UF/kg), corresponding to 0.00 %, 0.01 %, 0.02 %, 0.03 % and 0.04 % respectively. The variables evaluated were: intake, excretion, output flow of P in the digestive tract, bloodstream, bones and soft tissues. The phytase enzyme did not affect the P intake (P>0.05 (F 10), the P excreted in urine (F02) and the output flow of P in the bones (F32 e F23) and soft tissue (F42 e F24) , however, there was a reduction in P excreted in feces (F01) of 8.92 %, 26.76 %, 22.53 % and 28.64 % to the levels 0, 250, 500, 750 e 1000UF/kg, respectively and showed a positive linear effect (P<0.08) for the endogenous P (F12) . Corn and soybean meal based diets can be used with 50% of P by dicalcium phosphate, adding 250UF/kg diet for growing pigs, and may cause a reduction of 27 % of P excretion in feces.