Objetivo: Identificar a adesão dos profissionais de saúde de uma Unidade de Terapia Intensiva aos cinco momentos de higienização das mãos. Método: Estudo transversal analítico, com abordagem quantitativa, embasado em dados secundários de um banco de dados de um Serviço de Controle de Infecção Hospitalar de uma instituição do sul do Brasil. Foram analisadas 793 observações de julho a dezembro de 2012. Resultados: Em 446 (56,2%) observações, não ocorreu a higienização das mãos, ficando a taxa de adesão em 43,7%. A maior adesão à higienização das mãos foi dos fisioterapeutas (53,5%) e a menor, dos técnicos de enfermagem (29,2%). As indicações com menor adesão à higienização das mãos foram "antes do contato com o paciente" (18,4%) e "antes de procedimento asséptico" (20,9%). Conclusão: A prática de higienização das mãos está distante das diretrizes nacionais e internacionais, principalmente frente ao cenário atual de aumento de infecções por microrganismos multirresistentes.
Objective: to identify the adherence of health professionals of an intensive care unit to the five moments for hand hygiene. Method: cross-sectional analytical study with a quantitative approach, based on secondary data from a database of a hospital infection control service at an institution in southern Brazil. A total of 793 observations were analyzed from July to December 2012. Results: hand washing was not performed in 446 (56.2%) of the observations, and the adherence rate was 43.7%. The greatest adherence to hand hygiene was among the physiotherapists (53.5%) and the lowest adherence was among the nursing staff (29.2%). The indications with the lowest adherence rates to hand hygiene were "before touching the patient" (18.4%) and "before aseptic procedure" (20.9%). Conclusion: we conclude that adherence to hand washing does not comply with the national and international guidelines, especially when we consider the current scenario of growing infections caused by multidrug-resistant microorganisms.
Objetivo: identificar la adherencia de los profesionales sanitarios de una Unidad de Cuidados Intensivos a los cinco momentos de la higiene de manos. Método: estudio de corte transversal analítico con un enfoque cuantitativo, basado en datos secundarios de una base de datos de un servicio de Control de Infecciones en una institución en el sur de Brasil. Se analizaron 793 observaciones, de julio a diciembre de 2012. Resultados: En 446 (56,2%) de las observaciones no se produjo la higiene de manos, y la tasa de adhesión fue de 43,7 %. La mayor adherencia a la higiene de las manos fue de fisioterapeutas (53,5%) y el más bajo del personal de enfermería (29,2%). Indicaciones con menor adhesión a la higiene de manos fueron los "antes del contacto con el paciente" (18,4%) y "antes del procedimiento aséptico" (20,9%). Conclusión: Llegamos a la conclusión de que la práctica de la higiene de las manos es distante de las directrices nacionales e internacionales, sobre todo a causa de la situación actual de aumento de las infecciones por microorganismos multirresistentes.