RESUMEN La vulnerabilidad es uno de los grandes términos que participan en el advenimiento de una nueva sensibilidad colectiva, más compasiva, frente a los fenómenos sociales. El artículo distingue, movilizando la noción de tipo-ideal, y bajo la forma de un análisis heurístico comparativo, cuatro grandes semánticas históricas de la vulnerabilidad (excluyente, moral, voluntarista y performativa). Cada una de ellas se estructura en la intersección de dos grandes factores: según el sentido ético o moral que se le otorga (o no) a la vulnerabilidad, por un lado, y, por el otro, según la función política que se le atribuye (o no). El texto argumenta adicionalmente que las razones y las formas del primado de una u otra de estas semánticas, en distintos períodos o sociedades, permiten una comprensión ampliada de la temática de la vulnerabilidad en el mundo de hoy.
ABSTRACT Vulnerability is one of the major terms involved in the advent of a new, more compassionate, collective sensibility towards social phenomena. Mobilizing the notion of ideal type, this paper analyzes using a comparative heuristic perspective, four major historical semantics of vulnerability (excluded, moral, proactive and performative). Each one of them might be understood as the result of the intersection of two major factors: the ethical or moral sense that is given (or not) to vulnerability, and the political function assigned (or not) to it. Additionally, this article argues that grasping the reasons of the primacy of one or another of these semantics and the forms they take in different periods or societies, allows a different understanding of the issue of vulnerability in contemporary world.
RESUMO A vulnerabilidade é uma das principais termos envolvidos no advento de uma nova sensibilidade coletiva, mais compassivo, contra os fenómenos sociais. Artigo distingue, a partir do tipo ideal e sob a forma de uma análise heurística comparativa, quatro grandes semânticas históricas da vulnerabilidades (excluindo, moral, voluntarista e performativa). Cada um está estruturado na intersecção de dois factores principais: de acordo com o sentido ético ou moral que é dada (ou não) a vulnerabilidade, por um lado, e, por outro, com a função de política ligado a ele (ou não). O texto afirma ainda que as razões e as formas de a primazia de um ou outro destes semântica, em diferentes períodos e sociedades, permitem uma compreensão ampliada da questão da vulnerabilidade no mundo de hoje.