Resumen: El presente artículo indaga en los significados sobre la inclusión laboral de la comunidad de trabajo “Locooperativa”, iniciativa de trabajo asociativo en salud mental de Santiago de Chile. Mediante un abordaje cualitativo se discuten las aproximaciones críticas de sus participantes sobre los mecanismos de adscripción y naturalización del trabajo asalariado, estableciendo un rechazo a las exigencias de la producción capitalista como formas de “trabajo cuerdo”. Frente a ello, los(as) integrantes de la “Locooperativa” promueven el derecho a “trabajar como loco”, una concepción alternativa del trabajo asociado a una participación proactiva, creativa y horizontal en el ámbito laboral, con base en la valoración de la democracia económica, la solidaridad y el trabajo colectivo. Se concluye que estas orientaciones implican un cuestionamiento hacia las formas tradicionales de inclusión laboral, configurando nuevos sentidos en el mundo del trabajo desde el cooperativismo en la sociedad contemporánea.
Abstract: This article investigates the meanings of labor inclusion in the “Locooperativa” work community, an initiative for associative work in mental health in Santiago, Chile. Through a qualitative approach, the critical approaches of its participants on the mechanisms of ascription and naturalization of salaried work are addressed, establishing a rejection of the demands of capitalist production as forms of “sane work.” Faced with this, the members of the “Locooperativa” promote the right to “work like crazy”, an alternative conception of work associated with proactive, creative and horizontal participation in the workplace, based on the valuation of Economic democracy, solidarity and collective work. It is concluded that these orientations imply a questioning of traditional forms of labor inclusion, configuring new meanings in the world of work from cooperativism in contemporary society.
Resumo: Este artigo investiga os significados da inclusão laboral na comunidade de trabalho “Locooperativa”, uma iniciativa de trabalho associativo em saúde mental em Santiago, Chile. Por meio de abordagem qualitativa, se discute as aproximações críticas dos seus participantes sobre os mecanismos de atribuição e naturalização do trabalho assalariado, estabelecendo uma rejeição às exigências da produção capitalista como formas de “trabalho são”. Diante disso, os integrantes da “Locooperativa” promovem o direito de “trabalhar como um louco”, uma concepção alternativa de trabalho associada à participação proativa, criativa e horizontal no local de trabalho, baseada na valorização da democracia econômica, da solidariedade e do trabalho coletivo. . Conclui-se que essas orientações implicam um questionamento das formas tradicionais de inclusão laboral, configurando novos significados no mundo do trabalho a partir do cooperativismo na sociedade contemporânea.