OBJETIVOS: 1- Verificar prevalência de sintomas depressivos nos estudantes de medicina do 1º a 4º ano através do Inventário de Depressão de Beck (IDB). 2- Estabelecer correlações entre os fatores questionados e a incidência de maior ou menor pontuação no IDB. 3- Investigar relação entre a prevalência de sintomas depressivos e a procura por atendimento psicológico oferecido pela Universidade Lusíada. MÉTODO: Desenho transversal realizado com 290 acadêmicos do curso de medicina, do 1º ao 4º ano. Realizada aplicação do IDB, questionário sócio-demográfico e avaliação sobre satisfação com curso. RESULTADOS: Da amostra estudada, 59% sãomulheres e 41% homens. O escore médio do IDB foi de 6,3 com DP de 5,8. Aprevalência total desintomas depressivos foi de 23,1%. As seguintes relaçõesapresentaram significância estatística (P<0,05): Dosestudantes queafirmam que o curso não corresponde às expectativas iniciais,dosestudantes insatisfeitos com o curso e dosestudantes procedentes do Interior do Estado(20,5%; 12,5%e 24,4% da amostra total, respectivamente), 40%, 36,1% e 36,4% respectivamente, tem escore compatível com algum grau de depressão. CONCLUSÃO: O presente estudo mostrou que há maior prevalência de sintomas depressivos nos estudantes de Medicina que na população geral
OBJECTIVES: 1 - Verify the prevalence of depressive symptoms in first to fourth-year medical students using the Beck Depression Inventory (BDI). 2 - Establish correlations between target factors and higher or lower BDI scores. 3 - Investigate the relationship between the prevalence of depressive symptoms and the demand for psychological care offered by the Centro Universitário Lusíada. METHOD: Cross-sectional study of 290 first to fourth-year medical students; implementation of the BDI, socio-demographic survey, and evaluation of satisfaction with progress. RESULTS: The study sample was 59% female and 41% male. Mean BDI was 6.3 (SD 5.8). Overall prevalence of depressive symptoms was 23.1%. The following associations were statistically significant (p<0.05): among students for whom the course failed to meet original expectations, who were dissatisfied with the course, or who came from the interior of the State (20.5%, 12.5%, and 24.4% of the total sample, respectively), for 40%, 36.1% and 36.4%, respectively, the BDI was consistent with some degree of depression. CONCLUSION: The study showed that there is higher prevalence of depressive symptoms in medical students than in the general population