Abstract Objective To analyze sociodemographic and health factors associated with high levels of adherence to dietary practices recommended by the Dietary Guidelines for the Brazilian Population among people with obesity taking part in the Health Fitness Program in Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil. Methods This is a cross-sectional study with a representative sample of Health Fitness Program participants with obesity who were ≥20 years old. Sociodemographic and health data were collected, and the adherence to the Dietary Guidelines scale was assessed, classified as: low (<32 points), medium (32-41 points) and high (>41 points). Multivariate logistic regression was performed. Results In all, 1,109 individuals participated, the majority of whom were women (92.5%) and had at least one chronic disease (85.8%). The majority self-rated their health status as very good/good (62.2%), 62.8% had hypertension and 68.0% had Class 1 Obesity. 46.0% had good levels of adherence to the Dietary Guidelines. After adjustment, high levels of adherence were associated with being elderly (odds ratio [OR] 1.47; 95%CI 1.1; 2.0), having higher income (OR 0.58; 95%CI 0.41; 0.81) and better self-rated health (regular: OR 0.73; 95%CI 0.55; 0.96; poor/very poor: OR 0.26; 95%CI 0.13; 0.52). Conclusion High levels of adherence to the Dietary Guidelines were associated with stage of life, better income and positive self-rated health, highlighting the need to target efforts towards adults and vulnerable groups
Resumo Objetivo Analisar os fatores sociodemográficos e de saúde associados à alta adesão às práticas alimentares recomendadas pelo Guia Alimentar para População Brasileira entre usuários com obesidade do Programa Academia da Saúde de Belo Horizonte, Minas Gerais. Métodos Estudo transversal em amostra representativa do Programa Academia da Saúde com participantes com obesidade e idade ≥20 anos. Coletou-se dados sociodemográficos e de saúde, e aplicou a escala de adesão ao Guia Alimentar, classificada em: baixa (<32 pontos), média (32-41 pontos) e alta (>41 pontos). Realizou-se regressão logística multivariada. Resultados Participaram 1.109 indivíduos, sendo a maioria mulheres (92,5%) e com alguma doença crônica (85,8%). Quanto às condições de saúde, a maioria avaliou sua saúde como muito boa/boa (62,2%), 62,8% possuíam Hipertensão e 68,0% obesidade I. Alta adesão ao Guia Alimentar foi de 46,0%. Após ajuste, a alta adesão foi associada a ser idoso [razão de chances (odds ratio, OR 1,47; IC95% 1,1; 2,0), ter maior renda (OR 0,58; IC95% 0,41; 0,81) e melhor percepção de saúde (regular: OR 0,73; IC95% 0,55; 0,96; ruim/muito ruim: OR 0,26; IC95% 0,13; 0,52). Conclusão A alta adesão ao Guia foi associada à fase da vida, melhor renda e autoavaliação positiva da saúde, evidenciando a necessidade de direcionar esforços para adultos e grupos vulneráveis.
Resumen Objetivo Analisar os fatores sociodemográficos e de saúde associados à alta adesão às práticas alimentares recomendadas pelo Guia Alimentar para População Brasileira entre usuários com obesidade do Programa Academia da Saúde de Belo Horizonte, Minas Gerais. Métodos Estudo transversal em amostra representativa do Programa Academia da Saúde com participantes com obesidade e idade ≥20 anos. Coletou-se dados sociodemográficos e de saúde, e aplicou a escala de adesão ao Guia Alimentar, classificada em: baixa (<32 pontos), média (32-41 pontos) e alta (>41 pontos). Realizou-se regressão logística multivariada. Resultados Participaram 1.109 indivíduos, sendo a maioria mulheres (92,5%) e com alguma doença crônica (85,8%). Quanto às condições de saúde, a maioria avaliou sua saúde como muito boa/boa (62,2%), 62,8% possuíam Hipertensão e 68,0% obesidade I. Alta adesão ao Guia Alimentar foi de 46,0%. Após ajuste, a alta adesão foi associada a ser idoso [razão de chances (odds ratio, OR 1,47; IC95% 1,1; 2,0), ter maior renda (OR 0,58; IC95% 0,41; 0,81) e melhor percepção de saúde (regular: OR 0,73; IC95% 0,55; 0,96; ruim/muito ruim: OR 0,26; IC95% 0,13; 0,52). Conclusão: A alta adesão ao Guia foi associada à fase da vida, melhor renda e autoavaliação positiva da saúde, evidenciando a necessidade de direcionar esforços para adultos e grupos vulneráveis.