Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de associações enzimáticas em rações, com diferentes matrizes nutricionais, para poedeiras criadas em sistema “cage-free” alternativo. O experimento foi realizado com 800 poedeiras Isa Brown de 24-30 semanas de idade, distribuídas em arranjo fatorial 2x2, com duas associações de enzimas (fitase e xilanase) e duas matrizes nutricionais (convencional e supervalorizada). Os tratamentos foram: T1, fitase (450 FTU por kilogram) + xilanase (12.000 BXU por kilogram), com uso da matriz I (100 Kcal kg-1 de energia metabolizável aparente, 0,16% de cálcio, 0,15% de fósforo disponível, 0,03% de sódio e 0,02% de lisina digestível); T2, fitase (1.500 FTU por kilogram) e matriz I; T3, fitase (450 FTU por kilogram) + xilanase (12.000 BXU por kilogram), com uso da matriz II (120 Kcal kg-1 de energia metabolizável aparente, 0,22% de cálcio, 0,20% de fósforo disponível, 0,04 de sódio e 0,05% de lisina digestível); e T4, fitase (1.500 FTU por kilogram) e matriz II. Foram analisadas variáveis de desempenho produtivo e qualidade externa e interna dos ovos. O uso de fitase ou da associação fitase + xilanase, independentemente da matriz nutricional utilizada, conseguiu atender às exigências nutricionais dos animais e manter o seu desempenho produtivo. Porém, a combinação fitase + xilanase e a adoção da matriz I foi mais eficiente.
Abstract: The objective of this work was to evaluate the use of enzyme combinations in diets, with different nutritional uplift matrices, for hens raised in an alternative cage-free system. The experiment was carried out with 800 Isa Brown laying hens aged 24-30 weeks, distributed in a 2x2 factorial arrangement, with two combinations of enzymes (phytase and xylanase) and two nutritional matrices (conventional and overvalued uplifts). The treatments were: T1, phytase (450 FTU per kilogram) + xylanase (12,000 BXU per kilogram), using matrix I (100 Kcal kg-1 apparent metabolizable energy, 0.16% calcium, 0.15% available phosphorus, 0.03 sodium, and 0.02% digestible lysine); T2, phytase (1,500 FTU per kilogram) and matrix I; T3, phytase (450 FTU per kilogram) + xylanase (12,000 BXU per kilogram), using matrix II (120 Kcal kg-1 apparent metabolizable energy, 0.22% calcium, 0.20% available phosphorus, 0.04% sodium, and 0.05% digestible lysine); and T4, phytase (1,500 FTU per kilogram) and matrix II. Productive performance variables and external and internal egg quality were analyzed. The use of phytase or of the phytase + xylanase combination, independently of the nutritional matrix used, met the nutrient requirements of the animals and maintained their productive performance. However, the combination phytase + xylanase and the adoption of matrix I was more efficient.