Bolsa de valores é o espaço em que as empresas podem obter capital estimulando a atividade empreendedora. Os investidores ambientalmente responsáveis buscam investir em ações de empresas sustentáveis, até porque são mais rentáveis. Atendendo a essa demanda, foi criado no Brasil em 2005 o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) - iniciativa pioneira na América Latina e quarto indicador do tipo no mundo -, compara o desempenho das empresas listadas na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM & FBOVESPA) sob os aspectos de um conceito de sustentabilidade. É um índice de ações referencial para os investimentos socialmente responsáveis, composto por empresas que se destacam em sustentabilidade a longo prazo. A finalidade desse índice é criar um ambiente de investimento compatível com as demandas de desenvolvimento sustentável da sociedade e estimular práticas mais sustentáveis nas empresas. Investimentos em empresas sustentáveis geram valor para o acionista, pois estão mais preparadas para enfrentar riscos econômicos, sociais e ambientais. Integrar o ISE é como ter um selo de qualidade reconhecido pelo mercado como empresa que atua com sustentabilidade. Para as 40 empresas integrantes do ISE em 2013, segundo parâmetros da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei nº 10.165), classifica-se a interferência da empresa no território pelo potencial de poluição e utilização de recursos naturais. Entretanto, a Lei nº 10.165 não contempla o impacto da escala econômica na classificação de potencial de poluição e utilização de recursos naturais pelas empresas. Ao considerar o impacto da escala econômica das empresas integrantes do ISE em 2013, amplia-se a classificação original da Lei nº 10.165, possibilitando que os stakeholders mensurem a interferência dessas empresas na biosfera. SABESP, CPFL ENERGIA, TELEFONICA BRASIL (Vivo), CEMIG, OI, BRF FOODS (Sadia, Perdigão, Batavo e Elegê), ELETROBRAS, BRASKEN, GERDAU, IPIRANGA e VALE são as empresas que exigem maior atenção por parte dos stakeholdersporque possuem alto potencial de poluição e utilização de recursos naturais pelos parâmetros ampliados da Lei nº 10.165.
Stock exchange is the space in which companies can raise capital by stimulating entrepreneurial activity. Environmentally responsible investors seek to invest in stocks of sustainable enterprises because they are more profitable. Given this demand, the Corporate Sustainability Index (ISE) was created in Brazil in 2005 - a pioneer initiative in Latin America and the fourth indicator of this kind in the world. This index compares the performance of the companies listed on the Securities, Commodities and Futures Exchange (BM & FBOVESPA) considering aspects of the sustainability concept. It is an index of referential actions for socially responsible investments comprising companies that excel in sustainability in the long term. The purpose of this index is to create an environment for investment compatible with the demands of society`s sustainable development and encourage more sustainable practices in businesses. Investments in sustainable companies create value for the shareholder, because these companies are better prepared to face economic, social and environmental risks. Integrating the ISE is equivalent to having a quality seal recognized by the market as a company that operates under the concepts of sustainability. For the 40 companies listed in the ISE in 2013, according to standards of the National Environmental Policy Act (Law No. 10,165), interference on a territory was ranked by their potential for pollution and use of natural resources. However, Law No. 10,165 does not include in its classification the economic scale impact of the potential pollution and use of natural resources of these enterprises. When the impact of the economic scale of the members of the ISE in 2013 is considered, the original classification of Law No. 10,165 is expanded, enabling stakeholders to measure the interference of these companies in the biosphere. SABESP, CPFL ENERGIA, TELEFONICA BRASIL (Vivo), CEMIG, OI, FOODS BRF (Sadia, Perdigão, Batavo and Elegê), ELETROBRAS, BRASKEN, GERDAU, IPIRANGA and VALE are companies that require greater attention from stakeholders, because they present high potential for pollution and use of natural resources according to the extended parameters of Law No. 10,165.