Abstract In the 1980s, during the social occupational therapy construction process in Brazil, there was a shift from the centrality of health and illness to social phenomena resulting from social and cultural inequalities. It is worth noting that social occupational therapy has gained notoriety both in Brazil and internationally. Despite the advances in this area, the literature points out that the main bottlenecks for the formation of social occupational therapy have been the insufficiency of human resources and the almost exclusive emphasis of the curricular guidelines of occupational therapy courses on the health area. In this scenario, it becomes relevant to deepen the analysis of how social occupational therapy has been constituted in other courses in the country, in addition to the state of São Paulo, the cradle of its emergence. This experience report aims to discuss the constitution of social occupational therapy, based on the historical process that enabled its emergence, its advances and setbacks in the UFMG undergraduate course. It is verified that social occupational therapy is gradually being consolidated in the course at UFMG, legitimizing the space for the education of occupational therapists. It is evident that the configuration of this area occurs in a field of active forces, as it advances, retreats and/or maintains itself. The power of its expansion lies in the combination of the dimensions of teaching, research, extension, public policies, and service practices. 1980s s inequalities internationally scenario country Paulo emergence therapists forces andor or itself teaching research extension policies practices
Resumo No processo de construção da terapia ocupacional social no Brasil nos anos de 1980, observa-se um deslocamento da centralidade do binômio saúde e doença para os fenômenos sociais decorrentes das desigualdades sociais e culturais. Vale destacar que a terapia ocupacional social ganhou notoriedade tanto no Brasil quanto internacionalmente. Não obstante os avanços dessa área, a literatura aponta que os principais gargalos para a formação da terapia ocupacional social têm sido a insuficiência de recursos humanos e a ênfase quase exclusiva das diretrizes curriculares dos cursos de terapia ocupacional voltadas à área da saúde. Diante desse cenário, torna-se relevante aprofundar a análise de como a terapia ocupacional social tem se constituído em outros cursos no país, além do estado de São Paulo, berço do surgimento da área. Este relato de experiência objetiva discutir a constituição da terapia ocupacional social, a partir do processo histórico que viabilizou a sua emergência, seus avanços e recuos no curso de graduação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Verifica-se que, gradativamente, a terapia ocupacional social vai se consolidando no curso na UFMG, legitimando o espaço de formação do terapeuta ocupacional. Torna-se evidente que a configuração da área se dá em campo de forças atuantes, fazendo-a avançar, recuar, manter-se. Uma potência da expansão está na articulação entre as dimensões de ensino, pesquisa, extensão, políticas públicas e práticas em serviços. 1980 observase observa culturais internacionalmente cenário tornase torna país Paulo emergência UFMG. UFMG . (UFMG) Verificase Verifica gradativamente Tornase Torna atuantes fazendoa fazendo avançar recuar manterse. manterse manter se. manter-se ensino pesquisa extensão serviços 198 (UFMG 19 1