O reconhecimento da alienação da subjetividade, comprometida numa transmissão psíquica geracional defeituosa, possibilita um novo olhar clínico sobre as patologias da modernidade. O vínculo mãe-bebê e o grupo familiar constituem o berço psíquico do sujeito, constituído por uma tecelagem grupal geracional que poderíamos denominar arquivos de família. Os processos de transmissão são sustentados por mecanismos de identificação junto a um interjogo de projeções-introjeções e incorporações, assim como por uma referência ao superego parental. Neste espaço psíquico intersubjetivo se processa a transmissão psíquica geracional, que precisa ser metabolizada e sofrer transformações. Na clínica do grupo familiar são considerados os traços traumáticos e feridas narcisistas que são transmitidos como restos do "negativo", sem modificação e de forma repetitiva, nos persos vínculos do espaço grupal-familiar, gerando, assim, persos sintomas e sofrimento intra e intersubjetivo.
The recognition of the alienation of subjectivity, compromised by a defective generational psychic transmission, makes way to a fresh clinical look into the pathologies of Modernity. The mother-baby bond, as well as the family group, constitute a psychic cradle for the subject; it is constituted by a generational group weaving that could be called ‘family archives’. The transmission processes are sustained by identification mechanisms within an interplay of projections-introjections and incorporations, as well as by a reference to the parental superego. The generational psychic transmission that needs to be metabolized and undergo transformations takes place within the bounds of this intersubjective psychic space. The traumatic traces and narcissistic wounds which are transmited as remainders of the "negative", without modification and repetitively, in the various bonds of the family group space, are taken into consideration in family group practice. These traces and wounds are responsible for a number of symptoms as well as intra and intersubjective suffering.
La reconnaissance de l'aliénation de la subjectivité, compromise par une transmission psychique entre générations défectueuse permet un nouvel examen clinique sur les pathologies de la modernité. Le lien mère-enfant et le groupe familial constituent le berceau psychique du sujet ; il est constitué d'un tissu de groupes inter générations qu'on pourrait appeler archives familiales. Les processus de transmission sont soutenus par des mécanismes d'identification joint à un jeu de projection-introjection et incorporations, comme par une référence au super ego parental. Dans cet espace psycho-intersubjectif se créé la transmission psychique entre générations qui doit être métabolisée et souffrir des transformations. Dans la clinique du groupe familial, on tient compte des traces traumatiques et des blessures narcissiques qui sont transmises comme les restes du « négatif », sans modification< et de forme repetitive, dans les pers liens de l'espace groupe-famille, créant ainsi pers symptômes et souffrances intra et intersubjectifs.