Resumo Fundamento O nível socioeconômico tem sido associado à doença isquêmica do coração (DIC). Bairros de alta renda podem expor os indivíduos a um ambiente construído que promova caminhadas para atividades diárias (caminhabilidade). Faltam dados sobre a associação entre renda e DIC em países de renda média. Também é incerto se a caminhabilidade medeia essa associação. Objetivos Investigar se a renda está associada à DIC em um país de renda média e se a caminhabilidade dos bairros medeia a associação entre renda e DIC. Métodos O presente estudo transversal avaliou 44.589 pacientes encaminhados para imagem de perfusão miocárdica (SPECT-MPI). A renda e a caminhabilidade foram derivadas do setor censitário residencial dos participantes. A pontuação quantitativa da caminhabilidade combinou as seguintes 4 variáveis: conectividade viária, densidade residencial, densidade comercial e uso misto do solo. A DIC foi definida pela presença de perfusão miocárdica anormal durante um estudo SPECT-MPI. Utilizamos modelos ajustados com efeitos mistos para avaliar a associação entre nível de renda e DIC e realizamos uma análise de mediação para medir o percentual da associação entre renda e DIC mediada pela caminhabilidade. Consideramos valores de p abaixo de 0,01 como estatisticamente significativos. Resultados Dos 26.415 participantes, aqueles que residiam no setor censitário do tercil de menor renda eram mais fisicamente inativos (79,1% versus 75,8% versus 72,7%) quando comparados aos setores censitários do tercil de maior renda (p < 0,001). A renda foi associada à DIC (odds ratio: 0,91 [intervalo de confiança de 95%: 0,87 a 0,96] para cada aumento de 1000,00 dólares internacionais na renda), para homens e mulheres igualmente (p para interação = 0,47). Os setores censitários com maior renda estiveram associados a uma melhor caminhabilidade (p < 0,001); no entanto, a caminhabilidade não mediou a associação entre renda e DIC (porcentagem mediada = −0,3%). Conclusões A renda foi independentemente associada a maior prevalência de DIC em um país de renda média, independentemente de gênero. Embora a caminhabilidade tenha sido associada à renda do setor censitário, ela não mediou a associação entre renda e DIC. . (DIC) (caminhabilidade) 44589 44 589 44.58 SPECTMPI. SPECTMPI SPECT MPI (SPECT-MPI) participantes variáveis viária solo MPI. SPECT-MPI 001 0 01 0,0 significativos 26415 26 415 26.41 79,1% 791 79 1 (79,1 758 75 8 75,8 72,7% 727 72 7 0,001. 0001 0,001 0,001) odds ratio 091 91 0,9 intervalo 95% 95 087 87 0,8 0,96 096 96 100000 1000 00 1000,0 renda, , renda) 0,47. 047 0,47 47 0,47) entanto porcentagem −0,3%. 03 −0,3% 3 −0,3%) gênero (DIC (caminhabilidade 4458 58 44.5 (SPECT-MPI 0, 2641 2 41 26.4 79,1 (79, 75, 72,7 000 0,00 09 9 08 10000 100 1000, 04 0,4 −0,3 445 5 44. 264 26. 79, (79 72, 10 −0, (7 −0 ( −
Abstract Background Socioeconomic status has been linked to ischemic heart disease (IHD). High-income neighborhoods may expose individuals to a walking-promoting built environment for daily activities (walkability). Data from the association between income and IHD is lacking in middle-income countries. It is also uncertain whether walkability mediates this association. Objectives To investigate whether income is associated with IHD in a middle-income country and whether neighborhood walkability mediates the income-IHD association. Methods This cross-sectional study evaluated 44,589 patients referred for myocardial perfusion imaging (SPECT-MPI). Income and walkability were derived from participants’ residential census tract. Walkability quantitative score combined 4 variables: street connectivity, residential density, commercial density, and mixed land use. IHD was defined by abnormal myocardial perfusion during a SPECT-MPI study. We used adjusted mixed effects models to evaluate the association between income level and IHD, and we performed a mediation analysis to measure the percentage of the income-IHD association mediated by walkability. We considered p values below 0.01 as statistically significant. Results From 26,415 participants, those living in the lowest-income tertile census tract were more physically inactive (79.1% versus 75.8% versus 72.7%) when compared to higher-income tertile census tracts (p < 0.001). Income was associated with IHD (odds ratio: 0.91 [95% confidence interval: 0.87 to 0.96] for each 1,000.00 international dollars increase in income) for both men and women equally (p for interaction = 0.47). Census tracts with a higher income were associated with better walkability (p < 0.001); however, walkability did not mediate the income-IHD association (percent mediated = −0.3%). Conclusions Income was independently associated with higher prevalence of IHD in a middle-income country irrespective of gender. Although walkability was associated with census tract income, it did not mediate the income-IHD association. IHD. . (IHD) Highincome High walkingpromoting walking promoting (walkability) middleincome middle countries incomeIHD crosssectional cross sectional 44589 44 589 44,58 SPECTMPI. SPECTMPI SPECT MPI (SPECT-MPI) participants variables connectivity density use 001 0 01 0.0 significant 26415 26 415 26,41 lowestincome lowest 79.1% 791 79 1 (79.1 758 75 8 75.8 72.7% 727 72 7 higherincome 0.001. 0001 0.001 0.001) odds ratio 091 91 0.9 95% 95 [95 interval 087 87 0.8 0.96 096 96 100000 000 00 1,000.0 0.47. 047 0.47 47 0.47) however percent −0.3%. 03 −0.3% 3 −0.3%) gender (IHD (walkability 4458 58 44,5 (SPECT-MPI 0. 2641 2 41 26,4 79.1 (79. 75. 72.7 0.00 09 9 [9 08 10000 1,000. 04 0.4 −0.3 445 5 44, 264 26, 79. (79 72. [ 1000 1,000 −0. (7 100 1,00 −0 ( 10 1,0 − 1,