A proposta deste texto é apresentar uma pesquisa etnográfica que buscou compreender como se configuravam as relações entre corpo e poder na fábrica de autopeças Fundição Tupy, localizada no bairro de Capuava, município de Mauá, na Grande São Paulo, Brasil. A pesquisa foi realizada em todo o ano de 2011, mais diretamente com 12 trabalhadores, que se tornaram os principais interlocutores do pesquisador. Esses trabalhadores foram entrevistados em diversas ocasiões, obtendo-se, como resultado, duas formas de experiência com o corpo: a primeira, o corpo que quebra, e a segunda, o corpo que escapa nos encontros diários com o poder.
The purpose of this paper is to present an ethnographic research that sought to understand how the relationship between body and power was configured in the Tupy Foundry car parts factory, located in Maua, Greater São Paulo, Brazil. The study was conducted throughout the year 2011 with 12 workers as the researcher main interlocutors. They were interviewed on several occasions and through these it was obtained as result two forms of experience with the body: first, the body that breaks; and second, the body that escapes in daily encounters with power.
La propuesta de este texto es presentar una encuesta etnográfica que trato de comprender la forma en que se configuraban las relaciones entre cuerpo y poder en la fábrica de piezas de automóvil Fundição Tupy. Realicé la encuesta durante todo el año 2011. Durante el trabajo en campo, me aproximé más directamente de 12 trabajadores que se convirtieron en mis principales interlocutores. Los entrevisté en diversas ocasiones y, por medio de esas entrevistas, obtuve como resultado dos maneras de experiencia con el cuerpo: la primera, el cuerpo que se rompe y la segunda, el cuerpo que escapa en los encuentros diarios con el poder.