RESUMO Este artigo trata da adoção da Política de Ações Afirmativas aprovadas para todos os cursos de pós-graduação da Universidade de Brasília em 2020. Dois argumentos centrais são desenvolvidos. Primeiramente, com o objetivo de não expropriar professores(as) e estudantes negros(as) e brancos(as) de suas conquistas, destacamos como a aprovação dessa política foi um produto do ativismo antirracista desses agentes. Em segundo lugar, exploramos o potencial da nova legislação aprovada na universidade, comprometida com a diversidade na pós-graduação, relacionando-a a um projeto político decolonial e contra-hegemônico, com efeitos epistemológicos que podem significar uma abertura para a produção de conhecimentos negro-centrados, indígena-centrados e quilombola-centrados.
ABSTRACT This article deals with the Affirmative Action Policy approved for all graduate courses at the University of Brasilia in 2020. It develops two central arguments. First, aiming at not expropriating white and black professors and students from their achievements, we highlight how the approval of this policy was a product of their anti-racist activism. Second, we explore the potential of the new legislation approved at the university, committed to diversity in graduate school, relating it to a decolonial and counter-hegemonic political project, with epistemological effects that can mean an opening for production of black-centered, indigenous-centered, and quilombola-centered knowledge production.
RESUMEN Este artículo trata sobre la adopción de la Política de Acción Afirmativa aprobada para todos los posgrados de la Universidad de Brasilia en 2020. Se desarrollan dos argumentos centrales. Primero, con el objetivo de no expropiar a profesores(as) y estudiantes blancos(as) y negros(as) de sus logros, destacamos cómo la aprobación de esta política fue producto de su activismo antirracista. En segundo lugar, exploramos el potencial de la nueva legislación aprobada en la universidad, comprometida con la diversidad en la escuela de posgrado, relacionándola con un proyecto político decolonial y contra hegemónico, con efectos epistemológicos que pueden significar una apertura para la producción de conocimientos negro-, indígena- y quilombola-centrados.