This study examines the concept of transference, focusing on its peculiarities in the group context. The nature of the therapeutic situation and the broad freedom given to patients in order to access the unconscious material at their own pace, within a safe environment and with as little censorship as can be managed, transference gradually takes place. Through displacement, the psychotherapist and group members are perceived not as they are, with their real attributes, but as one or more objects that arouse emotions coming from the infant world, more precisely from the collection of deep affective influences. One peculiarity of the group situation when compared to individual psychotherapy is that, in the former, multiple transferences coexist, which group members establish among themselves, enabling a wide range of possible feelings. Both treatment modes share the assumption that unresolved conflicts which stimulated patients to seek for help can be reduced or even abolished through the interpretation and working through of transference, which functions as a process of change throughout the psychotherapy.
En este estudio investigamos el concepto de la transferencia, enfocando sus peculiaridades en el contexto grupal. La naturaleza de la situación terapéutica y la amplia libertad proporcionada al paciente para abordar el material inconciente según su propio ritmo y dentro de un ambiente seguro y sin censura estimula el establecimiento gradual de la transferencia. Debido al mecanismo de desplazamiento, el psicoterapeuta y los participantes del grupo son percibidos no como son, con sus atributos reales, pero como objetos que suscitan emociones oriundas del mundo infantil, más precisamente del acervo de influencias afectivas profundas. Una peculiaridad de la situación de grupo en comparación con la psicoterapia individual es que, en aquella modalidad, coexisten múltiples transferencias que los miembros del grupo establecen entre sí, potencializando un gama de posibilidades de sentimientos. Ambas modalidades mantienen en común el presupuesto de que los conflictos psíquicos que impulsaron el paciente a buscar ayuda se pueden reducir o inclusive suprimir mediante la interpretación y la elaboración de la transferencia, que funcionan como procedimientos de cambio en el decurso del proceso terapéutico.
No presente estudo, examinamos o conceito de transferência, focalizando suas peculiaridades no contexto grupal. A natureza da situação terapêutica e a ampla liberdade proporcionada ao paciente para abordar o material inconsciente, de acordo com seu próprio ritmo e dentro de um ambiente seguro e sem censura, estimula o estabelecimento gradual da transferência. Devido ao mecanismo de deslocamento, o psicoterapeuta e os participantes do grupo são percebidos não como são, com seus atributos reais, mas como objetos que suscitam emoções oriundas do mundo infantil, mais precisamente do acervo de influências afetivas profundas. Uma peculiaridade da situação de grupo em comparação com a psicoterapia individual é que, naquela modalidade, coexistem múltiplas transferências que os membros do grupo estabelecem entre si, potencializando uma gama de possibilidades de sentimentos. Ambas as modalidades guardam em comum o pressuposto de que os conflitos psíquicos que impeliram o paciente à busca de ajuda podem ser reduzidos ou mesmo suprimidos mediante a interpretação e a elaboração da transferência, que funcionam como procedimentos para a mudança no decorrer do processo terapêutico.