Resumen La Amazonia brasileña ha sufrido intensas transformaciones derivadas de valoraciones geopolíticas e ideológicas al servicio de la integración productivo-competitiva del territorio en la economía internacional y nacional. Estado y capital afirman una racionalidad apropiadora de la naturaleza proyectada en dos vectores de la ocupación/ modernización: el tecnoindustrial y el tecnoecológico. El problema planteado se inscribe en la injusticia espacial como contrapartida de la expansión capitalista en lo que se refiere a los conflictos agrarios. La metodología se apoya en la división teórico-conceptual de las injusticias sociales frente a la ideología de la modernización capitalista del territorio amazónico. El tratamiento empírico de los datos recolectados devela conflictos de tierras a través de la información obtenida por la Comissão Pastoral da Terra (CPT), el proyecto DATALUTA y el Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por lo tanto, se unifican la teoría y las prácticas empíricas en el análisis de la dinámica regional de los últimos 20 años en la Amazonia brasileña. El estudio muestra que las políticas territoriales del Estado y las fuerzas capitalistas (multinacionales, agronegocios, mineras y madereras) fomentan la deforestación, los conflictos violentos por la tierra y la agua, el esclavismo, la reconversión rural, el agotamiento demográfico de las áreas rurales afectadas y la urbanización precaria acelerada. La expansión de los conflictos agrarios y de las injusticias espaciales en la Amazonia brasileña es resultado de la modernización del territorio. Ideas destacadas: artículo de investigación que busca develar un escenario de intensa modernización del territorio amazónico, en los últimos 20 años, que ha provocado la expansión de injusticias espaciales traducidas en conflictos por la tierra y el agua. El análisis considera información reciente del CPT, el proyecto DATALUTA y el IBGE.
Abstract The Brazilian Amazon has undergone intense transformations resulting from geopolitical and ideological valuations in the service of productive-competitive integration of its territory in the national and international economy. State and capital affirm an appropriating rationality of nature projected in two vectors of occupation/ modernization: techno-industrial and techno-ecological. The undergone problem is inscribed in spatial injustice as counterpart of capitalist expansion regarding land conflicts. The methodology is based on the theoretical-conceptual division of social injustices versus ideology of capitalist modernization of the Amazonian territory. The empirical treatment of the collected datasets unveils land conflicts through information obtained by the Comissão Pastoral da Terra (CPT), the DATALUTA Project, and the Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Thus, theory and empirical practices are unified in a regional dynamic analysis of the Brazilian Amazon in the last 20 years. The study emphasizes that the territorial policies of the State and capitalist forces (multinationals, agribusiness, mining, and logging) promote deforestation, violent conflicts over land and water, slave labor, rural redevelopment, demographic depletion of the affected rural areas, and accelerated precarious urbanization. The expansion of land conflicts and spatial injustices in the Brazilian Amazon results from the modernization of the territory. Highlights: Research article that seeks to unveil a scenario of intense modernization of the Amazon territory, in the last 20 years, which has caused the expansion of spatial injustices translated into land and water conflicts. The analysis considers recent information from the CPT, the DATALUTA project, and the IBGE.
Resumo A Amazônia brasileira vem sofrendo intensas transformações derivadas de valorações geopolíticas e ideológicas a serviço da integração produtivo-competitiva do território na economia internacional e nacional. Estado e capital afirmam um raciocínio apropriador da natureza projetada em dois vetores da ocupação-modernização: o tecnoindustrial e o tecnoecológico. O problema apresentado está inscrito na injustiça espacial como contrapartida da expansão capitalista no que se refere aos conflitos agrários. A metodologia está apoiada na divisão teórico-conceitual das injustiças espaciais ante a ideologia da modernização capitalista do território amazônico. O tratamento empírico dos dados coletados por meio da informação obtida pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), do projeto DATALUTA e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela conflitos de terras. Portanto, são unificadas a teoria e as práticas empíricas na análise da dinâmica regional dos últimos 20 anos na Amazônia brasileira. Este estudo mostra que as políticas territoriais do Estado e as forças capitalistas (multinacionais, agronegócios, mineradoras e madeireiras) fomentam o desflorestamento, os conflitos violentos pela terra e pela água, a escravidão, a reconversão rural, o esgotamento demográfico das áreas rurais afetadas e a urbanização precária acelerada. A expansão dos conflitos agrários e das injustiças espaciais na Amazônia brasileira é resultado da modernização do território. Ideias destacadas: artigo de pesquisa que pretende revelar o cenário de intensa modernização do território amazônico nos últimos 20 anos, o que provocou a expansão de injustiças espaciais traduzidas em conflitos pela terra e pela água. A análise considera informação recente do CPT, do projeto DATALUTA e do IBGE.