O presente artigo propõe analisar as políticas e as iniciativas nacionais relacionadas com a produção, a pesquisa e o desenvolvimento de etanol de segunda geração (E2G) no Brasil. Utilizando a Teoria Ator-Rede como referencial teórico e metodológico, buscamos identificar, a partir de levantamento bibliográfico e documental, quais são as políticas imbricadas com o E2G, os principais atores que fazem parte dessa rede, suas alianças, as tecnologias relacionadas e as principais questões envolvidas nesse processo. Ao mapear essa rede e acompanhar suas controvérsias, tentamos demonstrar como o E2G ainda é uma caixa-preta aberta a associações de atores humanos e não humanos, políticas e (in)definições. Por fim, apontamos as implicações desse artefato com as políticas relacionadas, buscando contribuir com o debate atual sobre a política energética e a ciência e a tecnologia brasileira.
This article analyses the national policies and initiatives related to the production, research and development of the second generation ethanol (E2G) in Brazil. Using actor-network theory as the theoretical and methodological referential, we sought to identity, from a bibliographical and documentary survey, which are the policies interwoven with E2G, the main actors that form this network, its alliances, the related technologies and the main issues involved in this process. By mapping this network and tracking its controversies, we try to demonstrate how E2G is still a black box open to human and non-human actor associations, policies and (in)definitions. Finally, we point out the implications of this artefact with its related policies, seeking to contribute to the current debate on energy policy and Brazilian science and technology.
Cet article propose d’analyser les politiques et les initiatives nationales relatives à la production, à la recherche et au développement de l’éthanol de seconde génération (E2G) au Brésil. En utilisant la théorie de l’acteur-réseau comme cadre théorique et méthodologique, nous cherchons à identifier, à partir d’une enquête bibliographique et documentaire, quelles sont les politiques incorporées à l’E2G, les principaux acteurs qui font partie de ce réseau, leurs alliances, les technologies qui y sont associées et les principales questions impliquées dans ce processus. En cartographiant ce réseau et en traçant ses controverses, nous essayons de démontrer comment l’E2G est toujours une boîte noire ouverte aux associations d’acteurs humains et non-humains, politiques et (in)définitions. Enfin, nous indiquons les implications de cet artefact avec les politiques connexes, tout en cherchant à contribuer avec le débat actuel sur la politique énergétique, sur la science et sur la technologie brésilienne.