Los desastres afectan profundamente la salud de la población y la economía de un país. La carga sanitaria de los desastres en Brasil está subestimada, y se necesitan más estudios para elaborar políticas y acciones para reducir el riesgo de desastres. Este estudio analiza y describe los desastres ocurridos en Brasil entre 2013 y 2021. Del Sistema Integrado de Información de Desastres (S2iD) se recogió datos demográficos, datos de desastres, según la Clasificación y Codificación Brasileña de Desastres (COBRADE), y datos de resultados de salud (muertos, heridos, enfermos, personas sin hogar, desplazados, desaparecidos y otros afectados). La preparación y análisis de los datos se realizó en Tableau. El estudio muestra que ocurrieron el 98,62% (50.481) de los desastres registrados en Brasil entre 2013 y 2021 fueron naturales, con un aumento significativo en 2020 y 2021 a causa de la pandemia del COVID-19, considerada un desastre biológico. Este grupo de desastre también causó el mayor número de muertos (321.111), así como el mayor número de heridos (208.720) y enfermos (7.041.099). Al analizar los datos de cada región del país, se constataron diferencias en cuanto a la frecuencia y los resultados en salud de los desastres. Mientras los desastres climatológicos son los más frecuentes en el país (23.452 eventos) y ocurren principalmente en la región Nordeste, los desastres geológicos frecuentes en el Sudeste son los más letales. En el Sur y Sudeste del país, los desastres más comunes son los meteorológicos e hidrológicos. Este estudio muestra que los mayores resultados en salud se asocian con los desastres previstos en tiempo y espacio, y que los impactos pueden reducirse con las políticas públicas de prevención y gestión de desastres. subestimada 201 S2iD SiD S iD (S2iD demográficos COBRADE, COBRADE , (COBRADE) muertos, (muertos hogar desplazados afectados. afectados . afectados) Tableau 9862 98 62 98,62 50.481 50481 50 481 (50.481 202 naturales COVID19, COVID19 COVID 19, 19 COVID-19 biológico 321.111, 321111 321.111 321 111 (321.111) 208.720 208720 208 720 (208.720 7.041.099. 7041099 7.041.099 7 041 099 (7.041.099) 23.452 23452 23 452 (23.45 eventos Nordeste letales hidrológicos espacio 20 (COBRADE 986 9 6 98,6 50.48 5048 5 48 (50.48 COVID1 1 COVID-1 32111 321.11 32 11 (321.111 208.72 20872 72 (208.72 704109 7.041.09 04 09 (7.041.099 23.45 2345 2 45 (23.4 98, 50.4 504 4 (50.4 COVID- 3211 321.1 3 (321.11 208.7 2087 (208.7 70410 7.041.0 0 (7.041.09 23.4 234 (23. 50. (50. 321. (321.1 208. (208. 7041 7.041. (7.041.0 23. (23 (50 (321. (208 704 7.041 (7.041. (2 (5 (321 (20 70 7.04 (7.041 ( (32 7.0 (7.04 (3 7. (7.0 (7. (7
Desastres afetam profundamente a saúde da população afetada e a economia de um país. A carga de saúde dos desastres no Brasil é subestimada e mais estudos são necessários para fundamentar políticas e ações para a redução do risco de desastres. Este estudo analisa e descreve desastres ocorridos no Brasil entre 2013 e 2021. O Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD) foi acessado para obtenção de dados demográficos, dados de desastres, de acordo com a Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (COBRADE), e dados de resultados de saúde (mortos, feridos, doentes, desabrigados, deslocados, desaparecidos e outros afetados). A preparação e a análise do banco de dados foram realizadas no Tableau. O estudo mostra que 98,62% (50.481) dos desastres registrados no Brasil entre 2013 e 2021 foram naturais, com um aumento significativo em 2020 e 2021 por causa da pandemia de COVID-19, que é um desastre biológico. Este grupo de desastres também causou o maior número de mortes (321.111), bem como de feridos (208.720) e doentes (7.041.099). Ao analisar os dados para cada região geográfica, observaram-se diferenças em relação à frequência e aos resultados de saúde dos desastres. Por exemplo, enquanto os desastres climatológicos são os mais frequentes no país (23.452 eventos) e ocorrem principalmente na Região Nordeste, a maior letalidade é observada para desastres geológicos, que são mais comuns no Sudeste. No Sul e Sudeste, os desastres mais comuns são meteorológicos e hidrológicos. Este estudo mostra que os maiores resultados de saúde estão associados a desastres previstos no tempo e no espaço e, portanto, os impactos podem ser reduzidos com políticas públicas de prevenção e gestão de desastres. 201 S2iD SiD S iD (S2iD demográficos COBRADE, COBRADE , (COBRADE) mortos, mortos (mortos desabrigados deslocados afetados. afetados . afetados) Tableau 9862 98 62 98,62 50.481 50481 50 481 (50.481 202 naturais COVID19, COVID19 COVID 19, 19 COVID-19 biológico 321.111, 321111 321.111 321 111 (321.111) 208.720 208720 208 720 (208.720 7.041.099. 7041099 7.041.099 7 041 099 (7.041.099) geográfica observaramse observaram se exemplo 23.452 23452 23 452 (23.45 eventos Nordeste geológicos Sudeste hidrológicos portanto 20 (COBRADE 986 9 6 98,6 50.48 5048 5 48 (50.48 COVID1 1 COVID-1 32111 321.11 32 11 (321.111 208.72 20872 72 (208.72 704109 7.041.09 04 09 (7.041.099 23.45 2345 2 45 (23.4 98, 50.4 504 4 (50.4 COVID- 3211 321.1 3 (321.11 208.7 2087 (208.7 70410 7.041.0 0 (7.041.09 23.4 234 (23. 50. (50. 321. (321.1 208. (208. 7041 7.041. (7.041.0 23. (23 (50 (321. (208 704 7.041 (7.041. (2 (5 (321 (20 70 7.04 (7.041 ( (32 7.0 (7.04 (3 7. (7.0 (7. (7
Disasters deeply impact the health of the affected population and the economy of a country. The health burden of disasters in Brazil is underestimated and more studies are needed to underpin policies and actions for disaster risk reduction. This study analyzes and describes disasters that occurred in Brazil from 2013 to 2021. The Integrated Disaster Information System (S2iD) was accessed to obtain demographic data, disaster data according to Brazilian Classification and Codification of Disasters (COBRADE), and health outcome data (number of dead, injured, sick, unsheltered, displaced, and missing individuals and other outcomes). Database preparation and analysis were performed in Tableau. In total, 98.62% (50,481) of the disasters registered in Brazil from 2013 to 2021 are natural, with a significant increase in 2020 and 2021 due to the COVID-19 pandemic, a biological disaster. This disaster group also caused the highest number of deaths (321,111), as well as injured (208,720) and sick (7,041,099) people. By analyzing data for each geographic region, we observed differences regarding disasters frequency and their health outcomes. In Brazil, climatological disasters are the most frequent (23,452 events) and occur mainly in the Northeast region. Geological disasters have the highest lethality, which are more common in the Southeast; however, the most common disasters in the South and Southeast are those of the meteorological and hydrological groups. Therefore, since the greatest health outcomes are associated with disasters predicted in time and space, public policies for the prevention and management of disasters can reduce the impacts of these events. country reduction 201 S2iD SiD S iD (S2iD COBRADE, COBRADE , (COBRADE) dead unsheltered displaced . outcomes) Tableau total 9862 98 62 98.62 50,481 50481 50 481 (50,481 202 natural COVID19 COVID 19 COVID-1 pandemic 321,111, 321111 321,111 321 111 (321,111) 208,720 208720 208 720 (208,720 7,041,099 7041099 7 041 099 (7,041,099 people region 23,452 23452 23 452 (23,45 events lethality however groups Therefore space 20 (COBRADE 986 9 6 98.6 50,48 5048 5 48 (50,48 COVID1 1 COVID- 32111 321,11 32 11 (321,111 208,72 20872 72 (208,72 7,041,09 704109 04 09 (7,041,09 23,45 2345 2 45 (23,4 98. 50,4 504 4 (50,4 3211 321,1 3 (321,11 208,7 2087 (208,7 7,041,0 70410 0 (7,041,0 23,4 234 (23, 50, (50, 321, (321,1 208, (208, 7,041, 7041 (7,041, 23, (23 (50 (321, (208 7,041 704 (7,041 (2 (5 (321 (20 7,04 70 (7,04 ( (32 7,0 (7,0 (3 7, (7, (7