RESUMEN Objetivos. Proporcionar información detallada sobre cómo los países de la Región de las Américas están cumpliendo con los requisitos establecidos en las directrices para la aplicación del artículo 11 del Convenio Marco de la OMS para el Control del Tabaco en lo relativo a la rotación de las etiquetas con advertencias sanitarias, e determinar cuáles son los posibles retos en la aplicación de las leyes o regulaciones que rigen esta rotación. Métodos. En primer lugar, se buscaron las leyes o regulaciones pertinentes relacionadas con las etiquetas de advertencia sanitaria en los paquetes de cigarrillos en 24 países y territorios de la Región de las Américas y se indicó cuáles eran. A continuación, se analizaron estos documentos para comprobar si se cumplían los requisitos de las directrices del Convenio Marco de la OMS, y se señalaron las similitudes y las diferencias entre los países. Resultados. Se determinó que la mayoría de los países (18/24) rotan las etiquetas de advertencia en el período de 12 a 36 meses que se recomienda en el Convenio Marco de la OMS, y aproximadamente la mitad (13/24) disponen de conjuntos de 8 a 12 etiquetas de advertencia, de modo que también cumplen con la orientación regional, que añade otras estipulaciones. En los distintos países de la Región existe variabilidad con respecto al período de transición entre los conjuntos de etiquetas, y este oscila entre 1 y 6 meses. En la mayoría de los países, la principal autoridad encargada de las advertencias es el Ministerio de Salud. Conclusiones. Este análisis muestra que incluso cuando las leyes de los países cumplen con los requisitos del Convenio Marco de la OMS, persisten los retos. Las leyes de la mayoría de los países requieren que en el futuro se adopten leyes o regulaciones antes de que puedan entrar en vigor nuevas iteraciones de advertencias. Si no se adoptan de manera oportuna los instrumentos jurídicos, como está ocurriendo en muchos países, las nuevas etiquetas de advertencia no se aplican a tiempo y se corre el riesgo de que el mensaje cause una sensación de hartazgo.
ABSTRACT Objectives. To provide detailed information about how countries in the Region of the Americas are fulfilling the requirements set out in the guidelines for the implementation of Article 11 of the WHO Framework Convention on Tobacco Control in relation to the rotation of health warning labels and to identify possible challenges in the implementation of the laws or regulations governing the rotation. Methods. We first searched for and identified all the relevant laws or regulations pertaining to health warning labels on cigarette packs in 24 countries and territories in the Region of the Americas. We then analyzed these documents to see whether the requirements in the guidelines of the WHO Convention were being met, identifying similarities and differences across countries. Results. We found that the majority of countries (18/24) rotate the warning labels within the 12–36 month period recommended by the WHO Convention, and about half (13/24) have sets of 8 to 12 warning labels, thus complying with the additional regional guidance, which adds other stipulations. Across the Region, there is variability regarding transition periods between sets, which range from 1 to 6 months. In the majority of countries, the leading authority in charge of warnings is the Ministry of Health. Conclusions. Our analysis shows that even when countries’ laws meet the requirements of the WHO Convention, there are still challenges. Most countries’ laws require future legislation or regulations to be adopted before new iterations of warnings can come into effect. If legal instruments are not adopted in a timely fashion – which is occurring in many countries – new warning labels are not implemented on time, and message fatigue becomes a risk.
RESUMO Objetivos. Fornecer informações detalhadas sobre o cumprimento, pelos países da Região das Américas, dos requisitos estabelecidos nas diretrizes para a implementação do Artigo 11 da Convenção-Quadro da OMS para o Controle do Tabaco em relação à rotatividade das advertências sanitárias, bem como identificar possíveis desafios na implementação das leis ou regulamentações que regem a rotatividade. Métodos. Inicialmente, pesquisamos e identificamos todas as leis ou regulamentações relativas a advertências sanitárias em embalagens de cigarro em 24 países e territórios da Região das Américas. Em seguida, analisamos esses documentos para verificar se os requisitos das diretrizes da Convenção-Quadro da OMS estavam sendo cumpridos, identificando semelhanças e diferenças entre os países. Resultados. Constatamos que a maioria dos países (18/24) aplica a rotatividade das advertências no período de 12 a 36 meses, conforme recomendado pela Convenção-Quadro da OMS, e cerca de metade (13/24) dispõe de conjuntos de 8 a 12 advertências, cumprindo assim a orientação regional complementar, que acrescenta outras estipulações. Na Região, o período de transição entre os conjuntos varia de 1 a 6 meses. Na maioria dos países, a principal autoridade responsável pelas advertências é o Ministério da Saúde. Conclusões. Nossa análise mostra que, mesmo quando as leis nacionais satisfazem os requisitos da Convenção-Quadro da OMS, ainda há desafios. A legislação da maioria dos países exige que as novas leis ou regulamentações entrem em vigor antes do início de novos ciclos de advertências. Caso os instrumentos legais não sejam adotados em tempo hábil — o que vem ocorrendo em muitos países — as novas etiquetas de advertência não são implementadas a tempo, com o consequente risco de fadiga da mensagem.