Resultados indeterminados na citologia de um nódulo tireoidiano ocorrem em cerca de um a cada seis punções aspirativas por agulha fina. Esses nódulos indeterminados apresentam risco de malignidade (RM) de cerca de 24%, um valor alto demais para ser ignorado e que leva à cirurgia em casos em que a maioria dos nódulos é benigna. O diagnóstico molecular é uma forma ideal de se evitar a cirurgia quando apropriado e de se levar ao correto procedimento cirúrgico terapêutico quando indicado, em oposição à cirurgia diagnóstica incompleta. Atualmente, não existem testes moleculares com alta sensibilidade e especificidade. Um teste molecular de alta sensibilidade (por exemplo, a sensibilidade do teste Afirma Gene Expression Classifier é de 90%) tem um alto Valor Preditivo Negativo quando o RM é relativamente baixo, por exemplo, < 30%. Apenas esses testes podem "excluir" o câncer. Nesse contexto, um resultado molecular benigno sugere o mesmo RM de nódulos com resultado benigno na citologia e operados (~6%). Assim, a observação clínica pode substituir a cirurgia diagnóstica, aumentando a qualidade de vida e diminuindo os custos médicos. Entretanto, a baixa especificidade não pode "incluir" o câncer como um resultado suspeito quando esse resultado tem um Valor Preditivo Positivo (VPP) ~40%, que é talvez baixo demais para levar, rotineiramente, à cirurgia definitiva para o câncer. Por outro lado, testes com alta especificidade (BRAF, RAS, PPAR/PAX-8, RET/PTC, PTEN) têm alto VPP, e apenas esses testes podem "incluir" o câncer. Nesse caso, um resultado molecular positivo leva à recomendação de cirurgia terapêutica definitiva. Entretanto, sua baixa sensibilidade não pode "excluir" o câncer, e um resultado molecular negativo não pode dissuadir o médico de executar a cirurgia diagnóstica, limitando seu custo-benefício. Ainda se investiga se existe ou não um modo útil e com alto custo-benefício de se combinar essas abordagens sequencialmente, ou de se modificar as abordagens existentes.
An indeterminate thyroid nodule cytology result occurs about every sixth fine-needle aspiration. These indeterminate nodules harbor a 24% risk of malignancy (ROM); too high to ignore, but driving surgery where most nodules are benign. Molecular diagnostics have emerged to ideally avoid surgery when appropriate, and to trigger the correct therapeutic surgery when indicated, as opposed to an incomplete diagnostic surgery. No current molecular test offers both high sensitivity and high specificity. A molecular diagnostic test with high sensitivity (e.g. Afirma Gene Expression Classifier sensitivity 90%) offers a high Negative Predictive Value when the ROM is relatively low, such as < 30%. Only such tests can "rule-out" cancer. In this setting, a molecularly benign result suggests the same ROM as that of operated cytologically benign nodules (~6%). Thus, clinical observation can replace diagnostic surgery; increasing quality of life and decreasing medical costs. However, its low specificity cannot "rule-in" cancer as a suspicious result has a Positive Predictive Value (PPV) of ~40%, perhaps too low to routinely reflex to definitive cancer surgery. Conversely, high specificity tests (BRAF, RAS, PPAR/PAX-8, RET/PTC, PTEN) offer high PPV results, and only these tests can "rule-in" cancer. Here a positive molecular result warrants definitive therapeutic surgery. However, their low sensitivity cannot "rule-out" cancer and a negative molecular result cannot dissuade diagnostic surgery; limiting their cost-effectiveness. Whether or not there is a useful and cost-effective role to sequentially combine these approaches, or to modify existing approaches, is under investigation.