O trabalho descreve o contexto da hospitalização vivenciado pelo acidentado no trânsito e por seu familiar-acompanhante. Com abordagem qualitativa e norteada pela pesquisa convergente assistencial, a investigação realizou-se em um hospital de emergência em Fortaleza, Ceará, em 2004, com 14 pessoas - sete pacientes com trauma musculoesquelético e sete familiares acompanhantes. Na visão dos participantes, o momento da hospitalização é permeado pela depressão, ansiedade, tristeza, medo, preocupação, desinformação, destrato da equipe de saúde ao paciente e família, sendo exacerbado pelo trauma físico, dificuldades econômicas, sociais e implicações legais. De acordo com o princípio da integralidade, o cuidado ao vitimado no trânsito deve ser ampliado aos familiares, pois esses também sofrem danos quando deparam com morte súbita, traumas graves e seqüelas em pessoas significativas.
This study describes the context of hospitalization experienced by traffic accident victims and their family caregivers. Using a qualitative approach and orientated by the convergent analysis, the investigation took place at an emergency hospital, in Fortaleza, Ceará, in 2004, with 14 people - seven patients with skeletal muscle trauma and seven relatives accompanying them. In the participants' standpoint, the hospitalization moment is permeated by depression, anxiety, sadness, fear, concern, unawareness, affront from the health team to the patient and family, being exacerbated by the physical traumas, economical difficulties, social and legal implications. According to the integral principle, care to traffic victims should be extended to their relatives, because the latter also suffer injuries when they come across sudden death, serious traumas and seequls in significant persons.
El trabajo describe el contexto de la hospitalización vivenciado por el accidentado de tránsito y por su familiar acompañante. Con abordaje cualitativo y orientado por la investigación convergente asistencial, la investigación se realizó en un hospital de emergencia, en Fortaleza, Ceará, en 2004, con 14 personas - siete pacientes con trauma músculo esquelético y siete familiares acompañantes. En la visión de los participantes, el momento de la hospitalización está permeado por la depresión, ansiedad, tristeza, miedo, preocupación, desinformación, maltrato del equipo de salud al paciente y familia, siendo exacerbado por el trauma físico, las dificultades económicas, sociales y las implicancias legales. De acuerdo con el principio de integralidad, el cuidado a la víctima de accidente de tránsito debe ser extendido a los familiares, ya que éstos también sufren daños cuando enfrentan una muerte súbita, traumas graves o secuelas de las personas significativas.