Abstract: Contemporary society is marked by four interconnected phenomena leading to the need to develop intercultural skills in the framework of primary care: migratory movements, different ethnic groups, cultural diversity, and social and cultural construction of the Western medical system. The multicultural reality of the contexts in which primary care is practiced requires integrative theoretical models that allow understanding this reality in order to provide timely, high-quality care that is pertinent to the respective communities, considering the existing diversity. It is thus necessary to implement and teach intercultural skills for health care teams and students, allowing to sustain such care from a holistic perspective. Educational interventions in intercultural skills should be conducted from a comprehensive, integrative, and cross-disciplinary perspective that allows intervening in attitudes, feelings, social behaviors, and cultural agendas at the individual, institutional, and social levels. The current essay aims to reflect on the importance of learning and developing such skills in primary care teams, meanwhile producing a list of strategies that allow acquiring these skills in basic training, with the understanding that skills are the result of experiences and can change during the process.
Resumen: En la sociedad actual están presentes cuatro fenómenos articulados que determinan la necesidad de desarrollar competencias interculturales en el ámbito de la atención primaria de salud: los movimientos migratorios, las diferentes etnias, la diversidad cultural y la construcción social y cultural del sistema médico occidental. La realidad multicultural de los contextos en que se ejerce la atención sanitaria exige incorporar modelos teóricos integradores que permitan comprenderla para brindar una atención en salud oportuna, de calidad y pertinente a las comunidades a quienes dirige sus acciones, considerando la diversidad existente. En este sentido, resulta necesario el despliegue y la enseñanza de competencias interculturales en los equipos y estudiantes del área de salud, que permitan sustentar la atención y los cuidados desde una perspectiva holística. La intervención educativa en competencia intercultural debe realizarse desde un enfoque global, integrador y transdisciplinario, que permita intervenir desde las actitudes, los sentimientos, las conductas sociales y las pautas culturales a nivel individual, institucional y social. El presente ensayo tiene como propósito reflexionar acerca de la importancia del aprendizaje y desarrollo de dichas competencias en los equipos de salud de atención primaria y enumerar un listado de estrategias con las que es posible adquirirlas en los procesos formativos previos, entendiendo que las competencias son producto de las experiencias y se pueden transformar como resultado de un proceso.
Resumo: Na sociedade atual estão presentes quatro fenômenos articulados que determinam a necessidade de desenvolver competências interculturais no âmbito da atenção primaria à saúde: os movimentos migratórios, as diferentes etnias, a diversidade cultural e a construção social e cultural do sistema médico ocidental. A realidade multicultural dos contextos nos quais é executada a atenção sanitária exige incorporar modelos teóricos integradores que permitam entendê-la para poder oferecer uma atenção oportuna na saúde, para que seja de qualidade e pertinente para as comunidades a quem estão focadas suas ações, levando em consideração a diversidade existente. Neste sentido, é necessária a implantação e o ensino de competências interculturais nas equipes e estudantes da área de saúde, que permitam sustentar a atenção e os cuidados desde uma perspectiva holística. A intervenção educativa em competência intercultural deve ser realizada desde um enfoque global, integrador e transdisciplinar, que permita intervir desde as atitudes, os sentimentos, as condutas sociais e as pautas culturais ao nível individual, institucional e social. O presente ensaio tem como propósito reflexionar sobre a importância da aprendizagem e desenvolvimento de ditas competências nas equipes de saúde de atenção primaria e enumerar uma listagem de estratégias com as quais é possível adquiri-las nos processos formativos prévios, entendendo que as competências são fruto das experiências e podem ser transformadas em resultado de um processo.