RESUMEN Objetivos. Estimar la prevalencia de las oportunidades perdidas de vacunación en América Latina y el efecto de las intervenciones dirigidas a los sistemas de salud, los trabajadores de salud, los pacientes y las comunidades. Métodos. Se realizaron búsquedas en las bases de datos electrónicas MEDLINE, EMBASE, CINAHL y LILACS y se estableció contacto con las organizaciones pertinentes, incluida la Organización Panamericana de la Salud (OPS), para identificar aquellos estudios que cumplieran con los criterios de admisibilidad. Un par de revisores identificaron 27 estudios aleatorizados y no aleatorizados que cuantificaban la efectividad de cualquier intervención para reducir las oportunidades perdidas de vacunación, así como 5 estudios que evaluaban la tasa de oportunidades perdidas de vacunación en América Latina. Cuando no cumplían con los criterios para agrupar los resultados, estos se presentan de manera narrativa; para evaluar la certeza de esta evidencia se utilizó el método GRADE. Resultados. La evidencia indica que la tasa de oportunidades perdidas de vacunación en América Latina osciló entre 5% y 37% y presentó una estimación consolidada de 17% (IC del 95% [9, 32]) (certeza baja), y que los incentivos monetarios a los equipos de atención médica, la capacitación de los equipos de salud sobre cómo comunicarse con los pacientes y las intervenciones educativas destinadas a los cuidadores probablemente reducen las oportunidades perdidas de vacunación (certeza moderada a muy baja). Conclusiones. No hay suficiente evidencia para respaldar la aplicación de alguna intervención como política basándose únicamente en la reducción potencial de las oportunidades perdidas de vacunación si no se tienen en cuenta varios factores, como los costos, la viabilidad, la aceptabilidad y la equidad.
RESUMO Objetivos. Estimar a prevalência de oportunidades perdidas de vacinação (OPV) na América Latina e o efeito de intervenções para reduzir as OPV direcionadas aos sistemas de saúde, profissionais de saúde, pacientes e comunidades. Métodos. Foi realizada a pesquisa em bancos de dados eletrônicos (MEDLINE, Embase, CINAHL e LILACS) e mediante contato com instituições relevantes, como a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), com o objetivo de identificar estudos que satisfizessem os critérios de inclusão. Dois revisores identificaram 27 estudos randomizados e não randomizados com avaliação quantitativa da efetividade de intervenções para reduzir as OPV e 5 estudos que avaliavam a taxa de OPV na América Latina. Os resultados foram apresentados de forma descritiva quando não preenchiam os critérios para apresentação conjunta. O sistema GRADE foi usado para avaliar a qualidade das evidências. Resultados. As evidências indicam que a taxa de OPV na América Latina variou entre 5% e 37%, com uma estimativa conjunta de 17% (IC 95% [9, 32]) (qualidade da evidência: baixa). Incentivos financeiros e capacitação em comunicação com os pacientes para as equipes de saúde, bem como intervenções educacionais para os cuidadores, provavelmente reduzem as OPV (qualidade da evidência: moderada a muito baixa). Conclusões. Não há evidências suficientes para respaldar implementar qualquer intervenção como política com base somente na possível redução das OPV, sem levar em consideração diversos fatores como custos, viabilidade, aceitabilidade e equidade.
ABSTRACT Objectives. To estimate the prevalence of missed opportunities for vaccination (MOV) in Latin America and the effect of interventions targeting health systems, health workers, patients, and communities on MOV. Methods. Searches were conducted in MEDLINE, EMBASE, CINAHL, and LILACS electronic databases and relevant organizations were contacted, including the Pan American Health Organization (PAHO), to identify studies meeting eligibility criteria. A pair of reviewers identified 27 randomized and non-randomized studies quantifying the effectiveness of any intervention for reducing MOV and 5 studies assessing the rate of MOV in Latin America. Results are reported narratively when criteria to pool results were not met, and the certainty of this evidence was assessed using the GRADE approach. Results. Evidence suggests the rate of MOV in Latin America ranged from 5% to 37% with a pooled estimate of 17% (95% CI [9, 32]) (low certainty) and that monetary incentives to healthcare teams, training for healthcare teams on how to communicate with patients, and educational interventions for caregivers probably reduce MOV (moderate to very low certainty). Conclusions. There is insufficient evidence supporting the implementation of any intervention as policy based only on the potential reduction of MOV without considering several factors, including costs, feasibility, acceptability, and equity.