RESUMO Objetivo: avaliar o risco de infecção e adoecimento por Mycobacterium tuberculosis entre profissionais de saúde e de segurança em casas penitenciárias de duas regiões do Rio Grande do Sul (RS). Método: estudo transversal, envolvendo profissionais de penitenciárias. Foi realizada uma entrevista, baciloscopia e cultura de escarro. A infecção latente foi avaliada de acordo com o resultado do teste tuberculínico (TT), auto-referido. Resultados: entre os trabalhadores que realizaram o TT na região central, 10 (83,3%) foram considerados reatores; e na região sul, 2 (16,7%). O tempo de trabalho entre os agentes penitenciários reatores ao TT foi 15,3 anos e entre os trabalhadores da saúde 4,1 anos (p = 0,01). Não foram identificados casos de Tuberculose (TB) ativa. Conclusão: a prevalência de TB latente foi 27,9%. O tempo de trabalho entre as diferentes categorias profissionais e a região em que trabalham foram considerados fator de risco para TB latente.
ABSTRACT Objective: to evaluate the risk of infection and illness caused by Mycobacterium tuberculosis among health care and security staff in prisons in two regions of Rio Grande do Sul (RS). Method: cross-sectional study involving prison staff. An interview and sputum smear microscopy and culture were performed. Latent infection was evaluated according to the result of the tuberculin test (TT), self-referred. Results: among staff who had a TT, 10 (83.3%) in the central region and 2 (16.7%) in the southern region were considered reactors. Length of employment among prison officers who reacted to TT was 15.3 years, and among health care workers, 4.1 years (p = 0.01). No cases of active tuberculosis (TB) were identified. Conclusion: prevalence of latent TB was 27.9%. Length of employment between different professional categories and their working regions was considered a risk factor for latent TB.
RESUMEN Objetivo: evaluar el riesgo de infección y de la enfermedad por Mycobacterium tuberculosis entre los profesionales de la salud y seguridad en los centros penitenciarios en dos regiones del estado de Rio Grande do Sul (RS). Método: estudio transversal con la participación de profesionales de la prisión. Se llevó a cabo una entrevista, la baciloscopia y cultivo de esputo. La infección latente se evaluó de acuerdo con el resultado de la prueba de la tuberculina (TST) mediante auto-reporte. Resultados: entre los trabajadores que realizaron la TST en la región central, 10 (83,3%) fueron considerados reactores; y 2 (16,7%) en la región Sur. El tiempo de trabajo entre los agentes de la prisión con reacción a la TST fue de 15,3 años, y entre los trabajadores de la salud fue de 4,1 años (p = 0,01). No hubo casos identificados de la tuberculosis (TB) activa. Conclusión: la prevalencia de la TB latente fue del 27,9%. El tiempo de trabajo entre las diferentes categorías profesionales y la región en la que trabajan fueron considerados factores de riesgo para la TB latente.