RESUMO Este artigo pesquisa, a partir da teoria de Blau e Blau (1982), a relação entre a desigualdade e os homicídios na União Europeia após a última crise econômica de 2008. Para isso, utiliza-se um painel de dados com efeitos fixos no qual é utilizada a média móvel da desigualdade para capturar seus efeitos acumulativos. Os resultados indicam que a desigualdade tem uma incidência positiva em todas as análises feitas, confirmando os argumentos de Blau e Blau. Além disso, a pobreza absoluta também é um importante potenciador da taxa de homicídios na UE. Igualmente, a amostra é dividida em cinco grupos segundo os regimes de bem-estar de cada país para controlar as diferenças entre países e se detectam algumas divergências na incidência das variáveis analisadas sobre os homicídios. Finalmente, determina-se que o apoio social é um fator que contribui para a redução desse delito.

ABSTRACT Based on the work of Blau and Blau (1982), this article studies the correlation between inequality and homicides in the European Union after the last economic crisis of 2008. In order to attain this goal, we use a data panel with fixed effects in which the inequality moving average is used to capture its cumulative effects. The results show that inequality has a positive effect on every analysis made, confirming Blau and Blau’s reasoning. Furthermore, absolute poverty is also an important homicide rate enhancer in the EU. Moreover, the sample is divided into five groups under the welfare regime of every country to control the differences, and some divergences on the effect of the variables analyzed about homicides have been detected. Finally, it is determined that social support is a factor that contributes to minimizing this type of crime.

RESUMEN Este artículo investiga a partir de la teoría de Blau y Blau (1982) la relación entre la desigualdad y los homicidios en la Unión Europea tras la última crisis económica de 2008. Para ello se emplea un panel de datos con efectos fijos en el que se utiliza el promedio móvil de la desigualdad para capturar sus efectos acumulativos. Los resultados indican que la desigualdad tiene una incidencia positiva en todos los análisis hechos, confirmándose las argumentaciones de Blau y Blau. Además, la pobreza absoluta también es un importante potenciador de la tasa de homicidios en la UE. Asimismo, la muestra se divide en cinco grupos según los regímenes de bienestar de cada país para controlar las diferencias entre países y se detectan ciertas divergencias en la incidencia de las variables analizadas sobre los homicidios. Finalmente, se determina que el apoyo social es un factor que coadyuva a reducir este delito.

RÉSUMÉ Basé sur la théorie de Blau et Blau (1982), cet article étudie la relation entre les inégalités et les homicides dans l’Union Européenne après la dernière crise économique de 2008. Pour ce faire, on utilise un panel de données à effets fixes, dans lequel la moyenne mobile des inégalités est utilisée pour capturer ses effets cumulés. Les résultats indiquent que l’inégalité a un impact positif sur toutes les analyses réalisées, confirmant les arguments de Blau et Blau. En outre, la pauvreté absolue est également un facteur important d’augmentation du taux d’homicides dans l’UE. Également, l’échantillon est divisé en cinq groupes, selon les régimes de protection sociale de chaque pays pour contrôler les différences entre pays et détecter certaines divergences dans l’incidence des variables analysées sur les homicides. Enfin, il est déterminé que le soutien social est un facteur qui contribue à réduire cette criminalité.

Resumen A partir del enfoque del análisis económico del delito, este artículo investiga qué papel jugó la edad en las tasas de criminalidad tras la crisis económica de 2008 para una muestra de 24 países de la Unión Europea (UE). Para ello, se establece un modelo de panel de datos con efectos fijos a partir de los datos de Eurostat y se realiza un análisis empírico sobre los factores influyentes en la delincuencia en la UE mediante la adopción del método de mínimos cuadrados. Los resultados son coincidentes con la literatura existente: los jóvenes de 15 a 19 años tienen una mayor probabilidad de cometer delitos y a medida que crecen en edad disminuyen su actividad delictiva. Esta investigación es novedosa y aporta nuevos resultados a la controversia académica sobre la influencia del estado de la economía en la delincuencia, ya que confirma que el deterioro de las condiciones económicas es un factor potenciador de la delincuencia en la Unión Europea, especialmente en los delitos contra la propiedad.

Abstract Based on the financial analysis of crime, this article researches the role of age in crime rates after the 2008 financial crisis for a sample of 24 countries in the European Union (EU). To do so, a panel data model was established with fixed effects based on data from Eurostat. An empirical analysis was performed on the factors that influenced crime in the EU by adopting the least squares model. The results coincided with the existing literature: youth from 15 to 19 years of age are more likely to commit crimes and, as they age, their criminal activities decrease. This research is groundbreaking and contributes new results to the academic controversy on the influence of an economy's condition on crime, since it confirms that deteriorating economic conditions are a factor that drives crime in the European Union, especially crimes against property.

Resumo Este artigo investiga, desde uma abordagem da análise económica do crime, que papel teve a idade nas taxas de criminalidade após a crise económica de 2008 para uma amostra de 24 países da União Europeia (UE). Para fazer isso, é estabelecido um modelo de dados em painel com efeitos fixos, com base nos dados do Eurostat, e é realizada uma análise empírica dos fatores que influenciam a delinquência na UE, adoptando o método dos mínimos quadrados. Os resultados coincidem com a literatura existente: jovens entre 15 e 19 anos têm maior probabilidade de cometer crimes e, à medida que envelhecem, sua atividade criminal diminui. Esta pesquisa é inédita e contribui com novos resultados para a controvérsia académica sobre a influência do estado da economia na delinquência, pois confirma que a deterioração das condições económicas é um fator que potencializa a delinquência na União Europeia, especialmente os crimes contra o património.