A migração venezuelana é uma problemática da atualidade que se intensificou em Roraima, acarretando demandas nos serviços públicos de saúde. O objetivo do presente estudo foi analisar o impacto da migração na assistência em um hospital de referência de Roraima. Consiste em um trabalho qualitativo que utilizou vinte entrevistas semiestruturadas com os profissionais do hospital. Percebe-se que não houve o incremento de quantitativo profissional e do aporte de insumos; planejamento prévio; ou melhorias na infraestrutura para se adequar à nova realidade. Muitos imigrantes vivem em situação de vulnerabilidade social e as diferenças culturais e comportamentais são elementos que dificultam a assistência em saúde. A imigração impacta negativamente na assistência, contudo, apenas potencializando os problemas crônicos já existentes desse hospital.
The Venezuelan migration is a current issue that has intensified in Roraima, Brazil, overburdening public health services. The proposal of this estudy was to analyze the impact of migration in healthcare in a reference hospital of Roraima, Brazil. It was a qualitative research comprised comprised of twenty semistructured interviews with professionals who work at the hospital. We noticed there was no change in the number of professionals, in the supply of input, in planning, and in infrastructure improvements to adapt to this new reality. Many migrants live in social vulnerability situation, and cultural and behavioral differences hinder the provision of healthcare. Therefore, migration negatively impacts healthcare, but it only intensifies chronic issues that already exist in that hospital.
La migración venezolana es una problemática de la actualidad que se intensificó en el Estado de Roraima, causando demandas en los servicios públicos de salud. La investigación tuvo como objetivo analizar el impacto de la migración en la asistencia en un hospital de referencia de Roraima, Brasil. Consiste en un trabajo cualitativo, por medio de veinte entrevistas semiestructuradas con los profesionales del hospital. Se percibe que no hubo el aumento de cuantitativo profesional, ni de la aportación de insumos, ni planificación previa o mejoras en la infraestructura para adecuarse a la nueva realidad. Muchos emigrantes viven en situación de vulnerabilidad social y las diferencias culturales y comportamentales son elementos que dificultan la asistencia de la salud. Por lo tanto, la migración causa un impacto negativo en la asistencia, aunque potencializando los problemas crónicos ya existentes en el hospital.