OBJETIVO: Avaliar o consumo alimentar de energia, macronutrientes e micronutrientes, relacionados ao crescimento e desenvolvimento, de indivíduos menores de 16 anos residentes numa área de invasão consolidada em Maceió, Alagoas. MÉTODOS: Estudo do tipo transversal, realizado com 272 indivíduos menores de 16 anos residentes numa área de invasão consolidada em Maceió, Alagoas. A avaliação do consumo alimentar foi realizada pelo método recordatório 24 horas, com auxílio de um álbum de registro fotográfico. Para a análise da composição nutricional das dietas utilizou-se o programa Virtual-Nutri 1.0. A estimativa da prevalência de inadequação foi baseada nas Ingestões Dietéticas de Referência (DRIs) com o ajuste da variabilidade intrapessoal. Para a análise dos dados utilizou-se o programa Statistical Package for Social Science (SPSS) versão 11.5. RESULTADOS: Dos indivíduos avaliados, 5,6% apresentavam ingestão energética excessiva e 3,7% insuficiente. A frequência de ingestão energética excessiva foi superior no grupo de 1 a 3 anos (p<0,05), que também apresentou maiores frequências de ingestão inadequada para vitamina A, vitamina E e zinco, e foi a única faixa etária que teve consumo médio de cálcio superior à ingestão adequada. CONCLUSÃO: os dados demonstram que o padrão alimentar dos indivíduos avaliados necessita de ajustes.
OBJECTIVE: To assess the food intake of energy, macronutrients and micronutrients related to growth and development in individuals under 16 years of age living in a consolidated invasion settlement in Maceió, Alagoas. METHODS: The assessment of food intake was carried out by the 24-hour recall method, using a food picture album. Nutritional composition of diets was analysed using the Virtual Nutri-1.0 software. The estimated prevalence of inadequate intake was based on the Dietary Reference (DRIs), adjusted to account for intra-individual variability. The Statistical Package for Social Science (SPSS) version 11.5 was used for data analysis. RESULTS: 5.6% of the subjects studied presented excessive energy intake and for 3.7% it was inadequate. The frequency of excessive energy intake was higher in the 1 to 3 year-old age group (p <0.05), which also showed higher rates of inadequate intake of vitamin A, vitamin E and zinc, and it was the only group in which average consumption of calcium was higher than the adequate intake. CONCLUSION: Data show that dietary patterns of the individuals studied need adjustments.