Resumo Contexto Variações anatômicas em artérias do membro superior, como a presença da artéria braquial acessória, são comuns e amplamente descritas na literatura, principalmente por estudos em cadáveres. No entanto, atualmente, é possível realizar o diagnóstico através do eco-Doppler vascular. Objetivos Identificar a incidência da artéria braquial acessória pelo eco-Doppler e comparar os achados com estudos cadavéricos. Métodos Tratou-se de um estudo prospectivo em 500 membros superiores de 250 voluntários avaliados pelo eco-Doppler com o aparelho portátil de ultrassom Sonosite Titan. Resultados Dos participantes do nosso estudo, 15,6% apresentaram a variação anatômica da artéria braquial acessória. A porcentagem está dentro da média encontrada em estudos cadavéricos, que varia de 0,2 até 22%. Ter conhecimento dessa variação é fundamental em procedimentos como punção venosa periférica, fístula arteriovenosa, cateterismo, retalhos de antebraço, cirurgias de emergência no membro superior e até mesmo correção de fraturas por gesso. Conclusões A artéria braquial acessória é uma variante frequente no membro superior. O percentual de indivíduos com a artéria braquial acessória em nosso estudo foi de 15,6% e coincide com os dados da literatura de estudos cadavéricos. cadáveres entanto atualmente ecoDoppler eco Doppler vascular cadavéricos Tratouse Tratou se 50 25 Titan 156 15 6 15,6 02 0 2 0, 22 22% periférica arteriovenosa cateterismo antebraço gesso 5 1 15,
Abstract Background Anatomical variations in arteries of the upper limb, such as presence of an accessory brachial artery, are common and widely described in the literature, mainly in cadaveric studies, but it is now possible to diagnose them using vascular Doppler ultrasound. Objectives To identify the incidence of accessory brachial artery using vascular Doppler ultrasound and compare the findings with cadaveric studies. Methods This was a prospective study that examined 500 upper limbs of 250 volunteers assessed with vascular Doppler ultrasound using the Sonosite Titan portable ultrasound machine. Results 15.6% of the participants in our study had the accessory brachial artery anatomical variation. Our percentage is in line with the average rates found in cadaveric studies, which ranged from 0.2% to 22%. Being aware of this variation is fundamental in procedures such as peripheral venipuncture, arteriovenous fistula creation, catheterization, forearm flaps, emergency surgeries on the limb and even correction of fractures by cast. Conclusions The accessory brachial artery is a frequent variant in the upper limb. The percentage of individuals with an accessory brachial artery in our study was 15.6%, which agrees with data from the literature on cadaveric studies. studies 50 25 machine 156 15 6 15.6 02 0 2 0.2 22 22% venipuncture creation catheterization flaps cast 5 1 15. 0.