RESUMO: A microbiota intestinal desempenha um papel importante na saúde dos animais. Portanto, os prebióticos têm despertado interesse na comunidade científica pelo seu papel na manipulação das populações de microrganismos intestinais. Entre os prebióticos, encontra-se a raiz de Smallanthus sonchifolius Poepp. Endl (yacon), que pode ser ingerida in natura ou em diferentes formas, como farinhas e extratos. Esse prebiótico tem sido associado aos efeitos benéficos em diferentes doenças, incluindo distúrbios metabólicos (como diabetes tipo 2) e distúrbios imunológicos. Assim, modelos de camundongos de doenças humanas causadas por fatores imunológicos têm sido usados para melhor entender os efeitos prebióticos do yacon. Uma vez que os prebióticos interferem na microbiota animal, é importante levar em consideração o nível de qualidade das instalações dos camundongos. Dessa forma, os efeitos benéficos da polpa de raiz de yacon foram testados em um modelo de camundongo de asma alérgica e, considerando como as condições da instalação dos animais poderiam afetar esses resultados, realizamos experimentos tanto em instalações convencionais quanto em instalações livres de patógenos específicos (LPE). Nossos resultados mostraram que melhores efeitos prebióticos foram observados em uma instalação LPE do que em uma convencional e, em alguns casos, evidências dos efeitos benéficos do yacon foram observadas exclusivamente em uma instalação LPE. Por exemplo, houve reduções de 63,6% e 58,0% nos níveis de IgE e eosinófilos, respectivamente, em animais imunizados/tratados com yacon em comparação com camundongos imunizados apenas. Em resumo, nossos resultados não apenas mostraram os efeitos benéficos da polpa de raiz de yacon em um modelo de asma, mas também demonstraram a relevância de realizar experimentos com prebióticos em instalações LPE. RESUMO Portanto intestinais encontrase encontra se Poepp yacon, , (yacon) formas extratos 2 Assim animal forma . (LPE) casos exemplo 636 63 6 63,6 580 58 0 58,0 eosinófilos respectivamente imunizadostratados tratados resumo (yacon (LPE 63, 5 58,

ABSTRACT: The intestinal microbiota has an important role in animal health. Therefore, prebiotics have gained interest in the scientific community for their role in manipulating populations of intestinal microorganisms. Among prebiotics, there is Smallanthus sonchifolius Poepp. Endl (yacon) root, which can be ingested in natura or in different forms, such as flours and extracts. This prebiotic has been associated with beneficial effects in different diseases, including metabolic (like type 2 diabetes) and immunological disorders. Thus, mouse models of human diseases caused by immunological factors have been used to better understand the prebiotic effects of yacon. Since prebiotics interfere with animal microbiota, it is important to take into consideration the quality level of mouse facilities. In this way, the beneficial effects of a yacon root pulp were tested in a mouse model of allergic asthma and, considering how animal facility conditions could affect those results, we performed experiments both in conventional facilities and specific pathogen-free (SPF) ones. Our results showed that better prebiotic effects were observed in a SPF facility than in a conventional one and, in some cases, evidence of yacon beneficial effects was observed exclusively in a SPF facility. For example, there were reductions of 63.6% and 58.0% in IgE and eosinophils, respectively, in immunized/yacon-treated animals compared to immunized mice only. Taken together, our results not only showed the beneficial effects of yacon root pulp in an asthma model but also demonstrated the relevance of performing experiments with prebiotics in SPF facilities. ABSTRACT health Therefore microorganisms Poepp (yacon forms extracts like diabetes disorders Thus way pathogenfree pathogen free (SPF ones cases example 636 63 6 63.6 580 58 0 58.0 eosinophils respectively immunized/yacontreated immunizedyacontreated immunized/yacon treated together 63. 5 58. yacontreated immunizedyacon

RESUMO: O vírus da leucemia felina (FeLV) causa de uma infecção em gatos, que também podem ter outras patologias, como a imunodeficiência felina (FIV), a peritonite infecciosa felina (FIP) e linfoma. Embora uma resposta imune comprometida seja encontrada nestes animais, pouco se sabe sobre o estado imunológico de suas células. Para ampliar o número de testes com a finalidade de avaliar o estado imunológico destes animais, estudamos amostras de sangue periférico de gatos infectados, ou não, com FeLV, e que apresentavam (concomitantemente) FIV, FIP e linfoma. Para isto, amostras de sangue foram marcadas com um painel de anticorpos monoclonais contra antígenos de camundongos e humanos (n = 11), para avaliar seu potencial para estudos imunológicos em gatos. De todo o painel de anticorpos testados, apenas o anticorpo anti-B220 de camundongo foi capaz de marcar leucócitos de gato. Nossos resultados mostraram que os gatos com FeLV e FIP, ou com leucemia, apresentaram uma grande diminuição nas células mononucleares B220+. No entanto, gatos FeLV+ sem sinais clínicos, ou com sinais clínicos inespecíficos, tiveram a mesma quantidade de células B220+ que os gatos saudáveis (gatos controle). Como a expressão de B220 é restrita à população de células B naïve, podemos inferir que a ausência dessas células B em gatos FeLV+ está relacionada a outras condições que afetam o número destas células, como infecções virais e leucemias. Portanto, a quantidade de células B naïve no sangue periférico pode ser usada para identificar gatos FeLV+ concomitantemente portadores de PIF ou leucemia, de gatos FeLV+ com linfoma ou sem sinais clínicos.

ABSTRACT: Feline leukemia virus (FeLV) causes an infection in cats that, in some cases, can also be reported with other pathologies, such as infection with feline immunodeficiency virus (FIV), feline infectious peritonitis (FIP), and lymphoma. Although, a compromised immune response is reported in these animals, little is known about the immunological state of their cells. To shed some light in this area, we studied peripheral blood samples from both infected and non-infected cats with FeLV, with or without FIV, FIP, and lymphoma. We tested a panel of monoclonal antibodies (n=11) against mouse and human antigens and we reported that cat leukocytes can be stained with anti-mouse B220 monoclonal antibody; therefore, percentages of B cells were evaluated in different cat groups. Our results showed that cats with FeLV and FIP, or with leukemia, presented a large decrease in B220+ mononuclear cells. However, FeLV+ cats without clinical signs, or with unspecific clinical signs, had the same amount of B220+ mononuclear cells as healthy cats (control cats). Since the expression of B220 is exclusively restricted to the naïve B cell population, we inferred that the absence of these B cells in FeLV+ cats is related to other conditions that affect B cell numbers, such as viral infections and leukemias. Therefore, the amount of naïve B cells in peripheral blood (i.e., B220+ cells) can be used to identify FeLV+ cats concomitantly carrying FIP or leukemia, from FeLV+ cats with lymphoma or without any clinical signs.