INTRODUÇÃO: A avaliação instrumentada dos saltos verticais informa sobre as capacidades funcionais e variáveis neuromusculares, auxiliando no atendimento dos atletas. Essencial dar atenção maior para as categorias de base, pois contém fases importantes do desenvolvimento dos atletas que serão o futuro do esporte. Objetivo: Avaliar as características funcionais e neuromusculares de atletas de futebol da categoria de base, no desempenho em saltos verticais. METODOLOGIA: Foram avaliados atletas de futebol com idade entre 15 e 17 anos. Foram realizados em duas plataformas de força os seguintes saltos verticais: salto em agachamento, salto em contramovimento, salto pliométrico de 40 cm de altura. Para análise das variáveis das forças concêntrica, excêntrica, impacto e altura dos saltos utilizou-se a prova estatística de Shapiro-Wilk, descrição das variáveis em média e desvio padrão, considerando quando p < 0,05. RESULTADOS: Dos 30 atletas avaliados, obtivemos: três goleiros (10%), cinco zagueiros (16,7%), um lateral (3,3%), três volantes (10%), 12 meio-campistas (40%) e seis atacantes (20%). A categoria sub-17 apresentou maiores resultados comparada a categoria sub-15. Maior altura de salto do contramovimento em relação ao salto em agachamento (p < 0,05) e ao pliométrico (p > 0,05). Sem diferença na força concêntrica entre as categorias e os tipos de saltos. Maior força de impacto no contramovimento. Maior força em membro inferior direito em todos os saltos e variáveis de força. CONCLUSÕES: Encontramos assimetria entre os membros inferiores, podendo correlacionar com um déficit de potência muscular, má desaceleração do movimento e erros biomecânicos. Fatores predisponentes a lesões musculoesqueléticas, os quais podem ser prevenidos. A avaliação instrumentada da força através desses testes pode subsidiar os profissionais do clube como uma ferramenta de trabalho, capaz de aprimorar o treinamento, preparação e reabilitação. Entretanto, são necessárias mais pesquisas, de forma que momentos distintos da idade e da temporada do atleta sejam avaliados.
INTRODUCTION: The instrumented jump tests evaluation inform us about the functional capabilities and neuromuscular variables assisting in the care of athletes. It is essential to give a greater attention to the basic categories because it contains important stages of development of the athletes who are the future of the sport. Objective: To evaluate the functional and neuromuscular youth soccer athletes' category based on performance in jump tests. METHODS: Soccer players aged between 15 and 17 years were evaluated. The following jump tests were performed on two force platforms: squat Jump; countermovement test; drop jump of 40 cm. To analyze the variables concentric and eccentric forces, impact and height of jumps, the Shapiro-Wilk test, mean and standard deviation of variables with p < 0.05 were used. RESULTS: Of the 30 athletes evaluated, we found: three goalkeepers (10%), five quarterbacks (16.7%), one winger (3.3%), three defensive midfielders (10%), 12 midfielders (40%) and six strikers (20%). The under 17 category had higher results compared to the under 15;it was achieved maximum height of the countermovement jump over the squat jump (p < 0.05) and drop jump (p > 0.05); no difference was found in concentric force between the categories and types of jumps; greater impact force was obtained on countermovement jump and an increased strength in the right lower limb was found in all jump tests and variables. CONCLUSIONS: We found an asymmetry between the lower limbs, which may correlate with a muscle power deficit, poor eccentric movement and biomechanical errors. These predisposing factors for musculoskeletal injuries can be prevented. The instrumented evaluation of muscle force through these tests can assist club professionals as a working tool, able to enhance training programs, preparation and rehabilitation. However, more research is needed in order to evaluate different moments of the athlete's age and season.
INTRODUCCIÓN: La evaluación por instrumentos de los saltos verticales suministra informaciones sobre las capacidades funcionales y las variables neuromusculares, ayudando para los cuidados de los atletas. Es esencial dar más atención a las categorías de base, pues contienen fases importantes del desarrollo de los atletas, quienes serán el futuro del deporte. OBJETIVO: Evaluar las características funcionales y neuromusculares de atletas de fútbol de la categoría de base, en el desempeño cuanto a saltos verticales. METODOLOGÍA: Se evaluaron atletas de fútbol de edades entre 15 y 17 años. Se realizaron, en dos plataformas de fuerza, los siguientes saltos verticales: salto en agachamento, salto en contramovimiento, salto pliométrico de 40 cm de altura. Para el análisis de las variables referentes a las fuerzas concéntrica, excéntrica, impacto y altura de los saltos, se utilizó la prueba estadística de Shapiro-Wilk, descripción de las variables en promedio y desvío estándar, considerando cuando p < 0,05. RESULTADOS: De los 30 atletas evaluados, identificamos: tres arqueros (10%), cinco zagueros (16,7%), un lateral (3,3%), tres volantes (10%), 12 mediocampistas (40%) y seis delanteros (20%). La categoría sub-17 presentó resultados mejores en comparación con la categoría sub-15; más altura de salto del contramovimiento en relación con el salto en agachamento (p < 0,05) y al pliométrico (p > 0,05); sin diferencia en la fuerza concéntrica entre las categorías y los tipos de saltos. Más fuerza de impacto en el contramovimiento; más fuerza en el miembro inferior derecho en todos los saltos y variables de fuerza. CONCLUSIONES: Encontramos asimetría entre los miembros inferiores, pudiéndose correlacionar con un déficit de potencia muscular, mala desaceleración del movimiento y errores biomecánicos. Se hallaron factores que predisponen a lesiones musculoesqueléticas, los cuales pueden ser prevenidos. La evaluación, por instrumentos, de la fuerza, mediante estas pruebas, puede ayudar a los profesionales del club como una herramienta de trabajo que puede perfeccionar el entrenamiento, la preparación y la rehabilitación. No obstante, se necesitan más investigaciones, de modo que sean evaluados momentos diferentes de la edad y la temporada del respectivo atleta.