INTRODUÇÃO: O envelhecimento torna-se um grande desafio para saúde pública, devido à necessidade de encontrar soluções para melhorar a qualidade de vida. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi avaliar qualidade de vida, força muscular, equilíbrio e capacidade física de idosos praticantes e não-praticantes de atividade física. MATERIAIS e MÉTODOS: Foi realizado estudo observacional transversal com 74 idosos da cidade de Santos/SP- Brasil, divididos em dois grupos: praticantes e não-praticantes de atividade física. Para a coleta de dados, foi utilizado o questionário internacional de atividade física para a classificação dos idosos; para avaliar a qualidade de vida, o questionário genérico SF-36; a escala de Berg foi utilizada para análise do equilíbrio; para o teste de força muscular, empregou-se a dinamometria; e para a avaliação da capacidade física, utilizou-se o teste de caminhada de seis minutos. RESULTADOS: Os dados do presente estudo mostram diferença significativa na qualidade de vida (p=0,001), força muscular (p=0,001), equilíbrio (p=0,001) e capacidade física (p=0,001) entre os idosos praticantes e não-praticantes de atividade física. Os dados demonstram também forte correlação na qualidade de vida e a capacidade física (r= 0,741) no grupo não-praticantes de atividade física. CONCLUSÃO: Podemos concluir que os idosos da cidade de Santos que praticam atividade física têm melhor qualidade de vida, força muscular, capacidade física e equilíbrio do que os não praticam de atividade física.
INTRODUCTION: Ageing has become a huge public health challenge due to the need to find solutions for improving quality of life. OBJECTIVE: This study aimed to assess quality of life, muscle strength, balance and physical capacity among elderly practitioners and non-practitioners of physical activity. MATERIALS AND METHODS: An observational, cross-sectional study was carried out involving 74 elderly individuals in the city of Santos (state of São Paulo, Brazil), divided into two groups: practitioners and non-practitioners of physical activity. The International Physical Activity Questionnaire was used for the classification of the participants. The generic SF-36 questionnaire was used to assess quality of life. The Berg scale was used for the analysis of balance. Dynamometry was used for the muscle strength test. The six-minute walk test was used for the assessment of physical capacity. RESULTS: Significant differences were found between elderly practitioners and non-practitioners of physical activity regarding quality of life (p = 0.001), muscle strength (p = 0.001), balance (p = 0.001) and physical capacity (p = 0.001). The data also showed that aspects of quality of life were strongly correlated with physical capacity among the non-practitioners of physical activity (r = 0.741). CONCLUSION: Elderly individuals in the city of Santos (Brazil) who practice physical activity have better quality of life, muscle strength, physical capacity and balance in comparison to those who do not practice physical activity.