RESUMO Objetivo: Analisar as tendências temporais das prevalências de morbidades e dos fatores de risco e de proteção para as doenças crônicas não transmissíveis em pessoas idosas residentes nas capitais brasileiras entre 2006 e 2021. Métodos: Estudo de série temporal com dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico. Analisaram-se as variáveis: hipertensão arterial; diabetes; tabagismo; excesso de peso; obesidade; consumo de bebidas alcoólicas, refrigerantes, frutas e hortaliças; e prática de atividade física. Empregaram-se o modelo de regressão de Prais-Winsten e a séries temporais interrompidas (de 2006 a 2014 e de 2015 a 2021). Resultados: De 2006 a 2021, para a população total de idosos, houve aumento de diabetes (19,2 para 28,4%), do consumo de álcool (2,5 para 3,2%), do dexcesso de peso (52,4 para 60,7%) e da obesidade (16,8 para 21,8%), e redução do tabagismo (9,4 para 7,4%) e consumo de refrigerantes (17,0 para 8,7%). Pelas séries interrompidas, entre 2015 e 2021, houve estabilidade da prevalência de diabetes, fumantes do sexo feminino, excesso de peso nos homens, obesidade na população total e no sexo masculino e consumo de refrigerante. Conclusão: Ao longo dos anos houve mudanças e piora dos indicadores analisados, como aumento de diabetes, do consumo de álcool, do excesso de peso e da obesidade, o que reforça a importância do monitoramento contínuo e da sustentabilidade de programas de promoção da saúde, especialmente no contexto de crise econômica, austeridade e pandemia decorrente da COVID-19. Objetivo 200 2021 Métodos Telefônico Analisaramse Analisaram se variáveis arterial alcoólicas hortaliças física Empregaramse Empregaram PraisWinsten Prais Winsten 201 . 2021) Resultados idosos 19,2 192 19 2 (19, 28,4%, 284 28,4% , 28 4 28,4%) 2,5 25 5 (2, 3,2%, 32 3,2% 3 3,2%) 52,4 524 52 (52, 60,7% 607 60 7 16,8 168 16 8 (16, 21,8%, 218 21,8% 21 21,8%) 9,4 94 9 (9, 7,4% 74 17,0 170 17 0 (17, 8,7%. 87 8,7% 8,7%) feminino homens refrigerante Conclusão analisados saúde econômica COVID19. COVID19 COVID 19. COVID-19 20 202 19, 1 (19 28,4 2, (2 3,2 52, (52 60,7 6 16, (16 21,8 9, (9 7,4 17, (17 8,7 COVID1 COVID-1 (1 28, ( 3, (5 60, 21, 7, 8, COVID-
ABSTRACT Objective: To analyze the temporal trends of prevalence of morbidities, risk and protection factors for noncommunicable diseases in elderly residents in Brazilian capitals between 2006 and 2021. Methods: A time series study with data from the Surveillance System of Risk and Protective Factors for Chronic Diseases by Telephone Inquiry. The variables analyzed were: high blood pressure, diabetes, smoking, overweight, obesity, consumption of alcoholic beverages, soft drinks, fruits and vegetables, and the practice of physical activity. Prais-Winsten regression and Interrupted Time Series from 2006 to 2014 and 2015 to 2021 were used. Results: From 2006 to 2021, for the total elderly population, there was an increase in diabetes (19.2 to 28.4%), alcohol consumption (2.5 to 3.2%), overweight (52.4 to 60.7%) and obesity (16.8 to 21.8%), and a reduction in the prevalence of smokers (9.4 to 7.4%) and in soft drink consumption (17 to 8.7%). By the interrupted series, between 2015 and 2021, there was stability in the prevalence of diabetes, female smokers, overweight among men, obesity in the total and male population, and soft drink consumption. Conclusion: Over the years, there have been changes and worsening in the indicators analyzed, such as an increase in diabetes, alcohol consumption, overweight, and obesity, which reinforces the importance of continuous monitoring and sustainability programs to promote the health, especially in the context of economic crisis, austerity, and COVID-19 pandemic. Objective morbidities 200 Methods Inquiry pressure smoking beverages drinks vegetables activity PraisWinsten Prais Winsten 201 202 used Results population 19.2 192 19 2 (19. 28.4%, 284 28.4% , 28 4 28.4%) 2.5 25 5 (2. 3.2%, 32 3.2% 3 3.2%) 52.4 524 52 (52. 60.7% 607 60 7 16.8 168 16 8 (16. 21.8%, 218 21.8% 21 21.8%) 9.4 94 9 (9. 7.4% 74 17 (1 8.7%. 87 8.7% . 8.7%) men Conclusion years health crisis austerity COVID19 COVID COVID-1 pandemic 20 19. 1 (19 28.4 2. (2 3.2 52. (52 60.7 6 16. (16 21.8 9. (9 7.4 ( 8.7 COVID1 COVID- 28. 3. (5 60. 21. 7. 8.