Objetivo. El contexto brasileño de la implementación de las políticas de salud mental, se caracteriza por significativos cambios. La municipalidad de Porto Alegre, capital de la provincia de Rio Grande do Sul, ha protagonizado experiencias de acciones de salud mental que resultan en transformaciones paradigmáticas. Asimismo, encontramos formas de pensar y de proceder que resisten, manteniendo prácticas centradas en el modelo biomédico de atendimiento de la población. Este artículo problematiza esta dinámica en la perspectiva de la integralidad, uno de los presupuestos del Sistema Único de Salud (SUS). Método. Se ha utilizado un abordaje cualitativo, asociando el pensamiento complejo a la perspectiva de campo-tema y analizando la producción de sentidos en el cotidiano, por medio de las prácticas discursivas. La definición del campo- tema estuvo centrada en los diferentes espacios de inserción de planeamiento, gestión y evaluación de prácticas de salud mental. Los partícipes fueron personas de los citados espacios, incluyendo estudiantes, trabajadores, gestores, usuarios y sus familiares. Los datos han sido obtenidos por el instrumento de diario de campo, registros orales de sesiones de trabajo y documentos de dominio público del tema. Resultados. La investigación resultó en procesos de evaluación de prácticas sociales vinculadas al campo de la salud mental y en la elaboración de estrategias para contraponer los desafíos impuestos por la perspectiva de la integralidad en la salud. Conclusión. Integralidad y complejidad destacan como operadores estratégicos del abordaje de la materia en la búsqueda de la construcción permanente de prácticas de inclusión en la salud mental.
Objective. In Brazil, the context of implementation of health policies and, more specifically, mental health is characterized by significant changes. The municipality of Porto Alegre, capital of Rio Grande do Sul, has been at the forefront of mental health-related experiences that cause paradigmatic changes. At the same time, ways of thinking and acting are found which are resistant to change, and are focused on the biomedical model of care of the population. This article seeks to analyze the problem of this dynamic from the perspective of integrality, one of the conditions of the Unified Health System (SUS). Methods. A qualitative approach was used, associating complex thinking with the theme-field perspective, and analyzing the production of meanings in daily life, through discursive practices. The definition of the theme field was focused on the different areas of the planning, management and evaluation of mental health practices. Participants were people from those areas, including students, workers, managers, users and their families. Data were collected through field diaries, oral records of work sessions and public domain documents on the subject. Results. The research resulted in the evaluation processes of social practices involved in the field of mental health, and the preparation of strategies to face the challenges presented by the prospect of integrality in health. Conclusions. Integrality and complexity are highlighted as strategic operators of the approach to the subject in question, and in the pursuit of permanent construction of inclusion practices in mental health.
Escopo. O contexto brasileiro da implementação das políticas de saúde mental é caraterizada por significativas mudanças. A Municipalidade do Porto Alegre, capital do Estado do Rio Grande do Sul, tem protagonizado experiências de ações de saúde mental que resultam em transformações paradigmáticas. Igualmente, achamos formas de pensar e de proceder que resistem à mudança, mantendo práticas centradas no modelo biomédico de atenção à população. Este artigo problematiza esta dinâmica partindo da perspectiva da integralidade, um dos propostos do Sistema Único de Saúde (SUS). Metodologia. Foi utilizada uma abordagem qualitativa, associando o pensamento complexo à perspectiva do campo-tema e analisando a produção de sentidos na vida cotidiana, por intermédio das práticas discursivas. A definição do campo-tema foi centrada nos diferentes espaços de inserção de planificação, gestão e avaliação de práticas de saúde mental. Os participantes foram pessoas dos citados espaços, incluindo estudantes, trabalhadores, gestores, usuários e seus familiares. Os dados foram coletados por médio de diários de campo, registros orais de sessões de trabalho e documentos de domínio público do tema. Resultados. A pesquisa resultou em processos de avaliação de práticas sociais vinculadas ao campo da saúde mental e elaboração de estratégias para contrapor os desafios impostos pela perspectiva da integralidade na saúde. Conclusões. Integralidade e complexidade destacam como operadores estratégicos da abordagem do tema em questão e na procura da construção permanente de práticas de inclusão na saúde mental.