Resumo Contexto Aproximadamente 30% dos casos de acidente vascular cerebral (AVC) resultam de doença carotídea. Embora vários fatores de risco para complicações pós-endarterectomia carotídea tenham sido identificados, ainda não foi comprovada a existência de um biomarcador que possa estimar o risco pós-operatório nesses pacientes. Objetivos Correlacionar o índice plaqueta-linfócito (IPL) e o índice neutrófilo-linfócito (INL) com os desfechos clínicos pós-operatórios em pacientes submetidos a endarterectomia carotídea. Métodos Estudo retrospectivo que incluiu 374 pacientes submetidos a endarterectomia carotídea, entre 2009 e 2019, por estenose extracraniana da artéria carótida interna. O IPL e o INL foram calculados, tendo sido obtidos das mesmas amostras de sangue. Resultados Houve correlação estatisticamente significativa entre IPL e presença de reestenose (p<0,01) e infarto agudo do miocárdio (IAM) após endarterectomia (p=0,03). Os desfechos combinados AVC e/ou IAM e/ou óbito e AVC e/ou IAM e/ou óbito e/ou reestenose apresentaram, respectivamente, correlação estatisticamente significativa com o IPL (p=0,03; p<0,01) e não significativa com o INL (p=0,05; p=0,16). Conclusões O IPL mostrou-se um teste útil, capaz de predizer os desfechos de AVC e/ou IAM e/ou óbito em pacientes no pós-operatório de endarterectomia carotídea, relacionando-se também com risco de reestenose pós-operatória. 30 (AVC pósendarterectomia pós identificados pósoperatório operatório plaquetalinfócito plaqueta linfócito (IPL neutrófilolinfócito neutrófilo (INL pósoperatórios operatórios 37 200 2019 interna calculados sangue p<0,01 p001 p 0 01 (p<0,01 (IAM p=0,03. p003 p=0,03 . 03 (p=0,03) eou ou apresentaram respectivamente (p=0,03 p=0,05 p005 05 (p=0,05 p=0,16. p016 p=0,16 16 p=0,16) mostrouse mostrou se útil relacionandose relacionando pósoperatória. pósoperatória operatória. operatória pós-operatória 3 20 201 p<0,0 p00 (p<0,0 p=0,0 (p=0,0 p01 p=0,1 1 2 p<0, p0 (p<0, p=0, (p=0, p<0 (p<0 p=0 (p=0 p< (p< p= (p= (p
Abstract Background Approximately 30% of stroke cases result from carotid disease. Although several risk factors for complications after carotid endarterectomy have been identified, the existence of a biomarker that can estimate postoperative risk in these patients has not yet been proven. Objectives This study aimed to investigate correlations between the platelet-lymphocyte ratio (PLR) and the neutrophil-lymphocyte ratio (NLR) and postoperative clinical outcomes in patients undergoing carotid endarterectomy. Methods A retrospective study was conducted, including 374 patients who underwent carotid endarterectomy between 2002 and 2019 due to moderate to high extracranial internal carotid artery stenosis. Their platelet-lymphocyte ratio and neutrophil-lymphocyte ratios were obtained from the same blood samples. Results There was a statistically significant correlation between the PLR and the occurrence of restenosis (p < 0.01) and acute myocardial infarction (AMI) after endarterectomy (p = 0.03). Additionally, there was a statistically significant correlation between the PLR and the combined outcomes stroke and/or AMI and/or death (p = 0.03) and stroke and/or AMI and/or death and/or restenosis (p < 0.01). However, there were no significant correlations between NLR and these outcomes (p = 0.05, p = 0.16). Conclusions The platelet-lymphocyte ratio proved to be a useful test for predicting occurrence of strokes, acute myocardial infarctions, and deaths during the postoperative period after carotid endarterectomy. It was also associated with the risk of postoperative restenosis. 30 disease identified proven plateletlymphocyte platelet lymphocyte (PLR neutrophillymphocyte neutrophil (NLR conducted 37 200 201 stenosis samples 0.01 001 0 01 (AMI 0.03. 003 0.03 . 03 Additionally andor or 0.01. However 005 05 0.05 0.16. 016 0.16 16 0.16) strokes infarctions 3 20 0.0 00 0.1 1 2 0.